Asa Sul e Lago Sul têm a maior proporção de famílias ricas do país
Sudoeste figura logo em seguida no ranking de domicílios com a maior proporção de famílias classes A e B do Brasil, segundo pesquisa. Na lista de bairros com a maior fatia de domicílios A e B constam ainda Paraíso e Itaim Bibi, ambos em São Paulo
atualizado
Compartilhar notícia
O bairro brasileiro com a maior proporção de domicílios de classes A e B está em uma das asas do Plano Piloto. De todas as famílias residentes na Asa Sul, 94,03% pertencem à faixa de renda mais alta, o equivalente a 31.150 domicílios. Os dados são da Geofusion, empresa especializada em inteligência geográfica de mercado.
No ranking figuram, logo em seguida, outras regiões da capital brasileira: Lago Sul (com 94,02% das residências nessa faixa de renda) e Sudoeste (91,93%). Na lista de bairros com maior fatia de famílias de classes A e B constam ainda Paraíso (São Paulo, 91,71%); Itaim Bibi (São Paulo, 91,33%); Setor Militar Urbano (Brasília, 90,76%); Chácara Flora (São Paulo, 90,23%); Pompéia (São Paulo, 89,78%); Morada dos Pássaros (Barueri, 89,60%); e Vila Nova Conceição (São Paulo, 89,44%).
Considerando os bairros com a maior concentração de domicílios de classes A e B, a listagem ganha outros protagonistas. Copacabana, no Rio de Janeiro, aparece no topo da tabela. No tradicional metro quadrado carioca, são quase 60 mil famílias dentro desse perfil, com renda média mensal de R$ 14.801. Embora nossos representantes não estejam no topo dessa relação, dois locais do Distrito Federal — Asa Norte e Taguatinga Sul — ficaram com as sétima e nona colocações, respectivamente.
Na Asa Norte, 89,01% dos domicílios pertencem às classes de renda AB. Os moradores do bairro têm uma renda média mensal de R$ 16.329,51. Já em Taguatinga Sul, 75,79% das casas compõem as classes AB e possuem uma receita de R$ 10.949,07. A existência de comunidades carentes no bairro pode reduzir a proporção de domicílios ricos, fenômeno observado em Taguatinga Sul. A região administrativa tem nove localidades em que a população vive em condições precárias.
A pesquisa foi fundamentada em dados de levantamentos como o Censo, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e Estimativas e Contagens da População, todas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações apresentadas são referentes a 2015. Para delimitar a análise, os pesquisadores estipularam que as famílias consideradas AB ganham uma renda mensal de R$ 3.418. Já nas classes CD, o faturamento levado em consideração ficou entre R$ 788 e R$ 3.418.