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As 72 horas de restrições em Ceilândia não surtiram efeito. Saiba por que

Segundo Casa Civil, isolamento social está em queda também em outras cidades: na Estrutural, atingiu 27% – menor patamar de todo o DF

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População nas ruas de Ceilândia
1 de 1 População nas ruas de Ceilândia - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O fechamento parcial das atividades por 72 horas em Ceilândia não surtiu o efeito esperado pelo Executivo distrital na luta contra o novo coronavírus. Segundo a Casa Civil do Distrito Federal, a medida não conseguiu sensibilizar os moradores da região. As aglomerações continuam na cidade (foto em destaque).

No primeiro dia do semi-lockdown determinado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), em 8 de junho, o sistema de monitoramento da Casa Civil flagrou 13 pontos de aglomeração de pessoas em Ceilândia. No dia 9, o total recuou para cinco. Mas no terceiro dia de restrição, eram sete os pontos de aglomeração e o número não regrediu mais, chegando a 14 locais nesse domingo (14/06).

“Na verdade, não melhorou nada não”, afirmou o subsecretário de Inovação da Casa Civil do DF, Paulo Medeiro. Na avaliação de Medeiro, o cenário de Ceilândia na pandemia é crítica. “A situação em Ceilândia é vermelha”, alertou.

Nove das 29 mortes em decorrência do novo coronavírus computadas pela Secretaria de Saúde nessa terça-feira (16/06) foram de moradores de Ceilândia. Com os novos números, o total de mortos por Covid-19 no DF chegou a 317, sendo 78 em Ceilândia.

Isolamento baixo na Estrutural

Além de Ceilândia, o aumento de casos de Covid-19 no Pôr do Sol/Sol Nascente e na Estrutural também levou o governo local a impor medidas de restrição nessas localidades. Novamente, os resultados se mostraram insuficientes.

Nessa segunda-feira (15/06), a taxa de isolamento na Estrutural foi de apenas 27% – a menor registrada em todo o Distrito Federal e também na região, segundo Paulo Medeiro. Apenas dois em cada 10 moradores da cidade mantinham o isolamento social naquela data.

Mapeamento

A Casa Civil começou a mapear os pontos de aglomerações no DF para direcionar as ações de fiscalização e educação da população na batalha contra a pandemia.

Segundo Medeiro, o governo está promovendo ações de flexibilização no distanciamento social, mas continua a recomendar que a população não faça aglomerações, pois multidões são focos de transmissão da Covid-19.

O Executivo local está concentrado em ações para conscientizar a população sobre o uso de máscaras, item de proteção individual obrigatório para quem sai às ruas do DF.

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Diariamente, o DF registra na média 129 aglomerações
Ceilândia continua a ser o ponto crítico na pandemia
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DF registrou 1.033 aglomerações ao longo de uma semana

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Ceilândia continua a ser o ponto crítico na pandemia

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