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Árvore plantada em homenagem ao ciclista Raul Aragão é destruída

Na segunda-feira (3/9), Renata Aragão, mãe de Raul, passou pelo local e conferiu o Flamboyant ainda em pé

atualizado

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Homenagem ao Raul Aragão
1 de 1 Homenagem ao Raul Aragão - Foto: Reprodução/Facebook

Foi destruída a muda de um Flamboyant plantada na L2 Norte em homenagem ao ciclista Raul Aragão. A árvore, protegida por uma cerca branca, foi encontrada no chão nessa terça-feira (4/9).

Na segunda (3), Renata Aragão, mãe de Raul, passou pelo local e conferiu a árvore ainda em pé. No mesmo dia, encontrou e retirou roupas penduradas na bicicleta que fica do outro lado da rua e também integra o cenário de tributo ao jovem. Como nem toda a cerca foi ao chão, Renata acredita que uma pessoa tenha quebrado parte do objeto.

A mãe de Raul, porém, não se abateu e já tem planos para ornar o local novamente. “Vou plantar mais. Talvez o pedacinho que ficou ainda brote. A gente vai deixar lá, cuidar e plantar outro, provavelmente um mais desenvolvido, porque a área é bem grande”, adiantou. Além de Renata, amigos também regavam a muda. A árvore foi plantada junto com as cinzas de Raul.

Podem derrubar uma ou duas árvores, mas não podem deter a primavera

Renata Aragão, mãe de Raul, ciclista atropelado na L2 Norte

O caso motivou uma manifestação do Pedalar é Suave, página do Facebook que divulga filme homônimo. “Ainda não sabemos se a motivação desse ataque foi retaliação devido à luta de Raul, a qual sua família tenta honrar”, ponderou o texto.


Estudante da Universidade de Brasília (UnB), Raul, 23 anos, foi atropelado por volta das 14h40 de 21 de outubro de 2017, entre as quadras 406 e 407 Norte. Ele chegou a receber socorro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e ser levado para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte ao acidente.

Em uma via onde a velocidade máxima permitida é de 60km/h, o carro de Johann Homonnai, motorista que atropelou Raul, estava a 95km/h, conforme apontou o laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal. O motorista não tinha carteira de habilitação definitiva, apenas permissão para dirigir.

O jovem foi condenado a cumprir 2 anos de prisão, em regime inicial aberto, e proibido de obter a habilitação de dirigir por dois meses. O juiz da 8º Vara Criminal de Brasília Osvaldo Tovani é o responsável dar a sentença, proferida em 21 de março de 2018. A pena privativa de liberdade, no entanto, deve ser substituída por duas restritivas de direitos, a serem impostas pelo Juízo da Execução Penal.

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