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Artista do DF achado ferido na Asa Norte está em coma induzido na UTI

Mãe de Luis Fernando Aguiar de Paula, 23, desconfia que jovem tenha sido atropelado devido à presença de ferimentos pelo corpo da vítima

atualizado

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Luis Fernando 2
1 de 1 Luis Fernando 2 - Foto: Reprodução

A família do artista e professor de dança Luis Fernando Aguiar de Paula, 23 anos, tenta entender o que teria levado o jovem a ser internado em estado grave no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), com quadro de traumatismo craniano grave. O caso foi divulgado pelo Metrópoles nessa quinta-feira (18/10).

Na madrugada dessa terça-feira (15/10), Luis Fernando foi encontrado por policiais militares gravemente ferido, sozinho e inconsciente na 914 Norte. Em entrevista à reportagem, a mãe do jovem, a chef de cozinha Adriana Aguiar, 50, disse acreditar que o filho tenha sido atropelado e que o motorista fugiu.

O Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foram acionados para atender a uma ocorrência de possível atropelamento por volta da 1h40 de terça-feira (15/10).

Após ser internado, o artista passou por uma cirurgia na cabeça para retirada de parte do crânio e desafogamento do fluxo sanguíneo na região. O procedimento ocorreu como esperado, mas a recuperação do paciente é lenta, e o quadro dele ainda é considerado grave.

“Ele está internado na UTI [unidade de terapia intensiva], em coma induzido, mas tem sido bem assistido. Acredito que logo vão retirá-lo da ventilação mecânica para que volte a respirar por conta própria”, detalhou Adriana.

Veja fotos de Luis Fernando:

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Jovem sofreu traumatismo craniano grave
Luis Fernando Aguiar de Paula está internado em estado grave no Hospital de Base (HBDF)
Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga circunstâncias do ocorrido
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Luis Fernando tem 23 anos e é artista e professor de dança

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Jovem sofreu traumatismo craniano grave

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Luis Fernando Aguiar de Paula está internado em estado grave no Hospital de Base (HBDF)

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Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga circunstâncias do ocorrido

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Adriana contou que o filho mora próximo ao local onde foi encontrado, mas a família ainda não sabe para onde ele iria quando sofreu o provável acidente. “Ele carregava uma mochila nas costas, mas não sabemos se estava voltando para casa de algum trabalho ou se ia para outro lugar”, completou.

“Foi um milagre de Deus terem-no achado. Alguém o encontrou ferido à beira da pista e ligou para os bombeiros irem socorrer. Ele estava gemendo de dor, e as roupas tinham marca de pneu”, detalhou a mãe, com base em informações que recebeu após saber da internação do artista.

Delegado-chefe da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), onde o caso é investigado, Érito Pereira da Cunha afirmou que os investigadores ainda não identificaram possíveis testemunhas do ocorrido ou eventuais suspeitos de cometer crime. A equipe da PCDF tenta, contudo, conseguir imagens de câmeras de segurança da área onde Luis Fernando foi achado caído.

“Pelo que soubemos, nenhuma câmera próxima ao local funcionava. Parece que a polícia teve acesso ao circuito de imagens de uma escola um pouco distante, mas que pode contribuir para elucidar o caso, bem como a possível autoria”, completou a mãe do artista.

“Menino jogado na chuva”

A desconfiança de Adriana sobre a ocorrência de um atropelamento se deve aos ferimentos presentes por todo o corpo da vítima. Por meio de vídeo publicado nas redes sociais, ela deu detalhes acerca da situação do filho.

“De antemão, digo que não foi coisa boa, porque a maldade do ser humano chega ao ponto de deixar o menino jogado na chuva. Graças a Deus, uma pessoa o encontrou. Se tivesse passado mais meia hora, ele não teria sobrevivido”, completou Adriana.

No vídeo, a chef de cozinha contou que estava em viagem a Natal (RN) quando recebeu a notícia sobre a hospitalização e o estado de saúde do jovem. “A sensação de impotência é grande”, desabafou.

Assista ao relato: 

 

Denuncie

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) disponibiliza quatro meios para registro de denúncias:

  • Telefone 197;
  • E-mail denuncia197@pcdf.df.gov.br;
  • WhatsApp 61 986-261-197; e
  • Site da PCDF.

Por esses canais, é possível repassar informações sobre foragidos da Justiça ou crimes. Não é necessário se identificar.

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