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Falsa arquiteta é denunciada por golpe do aluguel no DF

De acordo com Ministério Público, desde 2016, a mulher não pagava por locações, apresentava documento falso e furtava bens dos proprietários

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Fachadas dos prédios públicos em Brasília – Brasília(DF), 23/09/2015
1 de 1 Fachadas dos prédios públicos em Brasília – Brasília(DF), 23/09/2015 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Cristina Lima Sandy, uma falsa arquiteta, foi denunciada, na terça-feira (7/8), pela Promotoria de Justiça Criminal do Guará pelo crime de estelionato. De acordo com a denúncia, ela costumava alugar imóveis no Distrito Federal e não pagar os valores devidos, além de ser suspeita de furtar bens dos proprietários e apresentar documentos falsos. Levantamento da 8ª Delegacia de Polícia aponta que a mulher é investigada em, pelo menos, 14 ocorrências semelhantes. O Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) do DF informou ao Metrópoles que a acusada não tem registro na entidade.

Segundo o promotor responsável pelo caso, o modo de agir da mulher “indica tratar-se de pessoa dedicada à atividade criminosa, fazendo dos atos ilícitos um meio de vida”. Para a Promotoria, o fato de não pagar os aluguéis poderia figurar com um mero ato ilícito, mas o histórico de ocorrências e depoimentos prestados pelas vítimas indica que ela tem aplicado o mesmo golpe desde 2016.

As investigações mostraram que, entre janeiro e fevereiro de 2018, Cristina firmou contrato de aluguel fraudulento com proprietário de um apartamento no condomínio Park Sul Prime Residence, no Guará. O imóvel foi anunciado no site OLX pelo valor de R$ 4,5 mil mensais, mas ela entrou em contato com o dono e ofereceu R$ 5,5 mil, caso ele mantivesse o mobiliário no local. A mulher comprometeu-se, ainda, a pagar três meses adiantados.

Segundo o promotor, os problemas começaram na assinatura do contrato, uma vez que a falsa arquiteta apresentou um número de CPF incorreto. Depois, no prazo definido para o pagamento do aluguel, Cristina passou a se esquivar das cobranças, utilizando diversas desculpas, afirmando, inclusive, que já tinha realizado o depósito — o que nunca teria ocorrido.

Denúncia
O Ministério Público do DF e Territórios chegou à conclusão de que a mulher passou dois anos aplicando o golpe da falsa locação. “Em certos casos, a denunciada também é investigada por apropriação indébita de bens mobiliários dos imóveis fraudulentamente locados, bem como por uso de documentos falsos”, diz o promotor de Justiça. (Com informações do MPDFT)

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