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APP criado no DF permite pesquisa de preços de remédios com um clique

Ferramenta gratuita busca o valor máximo permitido, e o que considera justo a ser cobrado nas farmácias

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Aumento nos remédios – Brasília – DF 15/10/2015
1 de 1 Aumento nos remédios – Brasília – DF 15/10/2015 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O reajuste de 4,33% no valor dos medicamentos, anunciado pelo governo federal no fim de março, acendeu um alerta vermelho aos consumidores, que gastam, em média, R$ 138 na compra de remédios segundo a pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL).

Para driblar os farmacêuticos com cifras abusivas, empreendedores de Brasília desenvolveram um aplicativo gratuito para os smartphones. É o MediPreço, que auxilia na busca e comparação de preços nas principais farmácias do país. Desde a sua ativação, a ferramenta já gerou quase R$ 3 milhões de economia ao bolso dos brasileiros, conforme estimam os idealizadores do projeto.

Com mais de 800 mil pesquisas realizadas e 600 mil usuários ativos em 427 municípios o app se apresenta bem objetivo. Para usá-lo, basta fotografar o código de barras ou pesquisar o nome do medicamento e compartilhar por quanto comprou com a comunidade.

O sistema busca o valor máximo permitido, o valor justo (algoritmo que realiza a média dos preços informados) e as colaborações de outros usuários da região, já que possui a geolocalização. Também é possível realizar a busca por meio do nome do remédio de referência ou genérico.

“A comunidade virtual e colaborativa chegou para auxiliar os brasileiros que precisam de medicamentos com preços acessíveis e muitas vezes se encontram em uma situação de fragilidade, seja por sua doença ou pela dificuldade em comprar o remédio que precisa. Por isso, a ferramenta é gratuita e está disponível na palma da mão para auxiliar de forma ágil e eficiente na hora da compra”, explica o CEO da empresa, Alexandre Máximo.

Pesquisa
A pesquisa da CNDL revela ainda que a maioria dos consumidores (62,2%) tem o hábito de fazer pesquisa de preço, sendo que 28,6% fazem diretamente nas farmácias. “Acreditamos que todos deveriam fazer pesquisa de preço, mas talvez não façam porque não era algo simples. Agora, com a possibilidade de fazer pelo celular, a tendência é que mais pessoas criem o hábito, afirma o criador do MediPreço.

Além das pesquisas nos estabelecimentos, 17,2% fazem pesquisas online ― com maior frequência entre os jovens de 18 a 34 anos (23,3%) e respondentes das classes A e B (26,4%) ― e 11,2% buscam por menores preços em folhetos de propaganda.

Uma outra modalidade do app contempla descontos de até 99% nas drogarias da Drogafuji do Distrito Federal. Para isso, o usuário precisa aderir à versão paga da ferramenta. Os beneficiários dos convênios podem adquirir, por exemplo, descontos em um remédio para gastrite. Nesse caso, o Omeprazol sairia a R$ 2,68 sendo que o preço justo seria R$ 6,47 e o preço máximo de R$ 113,44.

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