Ela registrou a aposta milionária da Mega-Sena. Ganhador marcou oito números e pagou R$ 98

A casa lotérica Sonho Feliz da 302 Sul registrou a aposta que rendeu R$ 47.335.685,52 a um único apostador do Distrito Federal. Ele acertou seis dezenas do concurso 1.753: 08, 15, 29, 35, 45, 54 da Mega-Sena. O apostador gastou R$ 98 em um jogo de oito dezenas e, além da bolada principal, acertou 12 quinas e 15 quadras, segundo informou a Caixa Econômica Federal (CEF). Porém, ainda não se sabe quem ganhou a bolada.

O prêmio só poderá ser retirado após o fim da greve dos bancários. O sorteio ocorreu na noite dessa quarta-feira (21/10), em Manaus. Na casa lotérica, o clima era de alegria. A operadora de caixa Gabriela Mesquita (foto), 27 anos, foi quem registrou a aposta milionária. Ela trabalha há três anos no estabelecimento: “Semana que vem é meu aniversário. Espero que o vencedor me dê ao menos uma bicicleta ou R$ 1 mil”.

Ela conta que torce junto com os apostadores. Por isso, trabalha com uma pequena imagem de Nossa Senhora do lado. “Já teve cliente que me prometeu passagem de ida e volta para o Caribe”, diz ela, que nunca teve o sonho realizado. Durante a manhã desta quinta, o movimento foi intenso na lotérica, que este ano registrou uma aposta vencedora da Quina, no valor de R$ 587 mil.

Brasilienses têm sorte
A sorte costuma beneficiar os brasilienses. Na virada deste ano, uma aposta da Loteria União, de Brazlândia, foi premiada. Um apostador que registrou o jogo no local dividiu com mais três pessoas R$ 263 milhões. Cada um recebeu R$ 65 milhões.

Em 2012, a lotérica Corujinha, do Lago Sul, registrou a aposta vencedora de R$ 14 milhões. O prêmio foi dividido com um apostador de São Paulo. Em 2010, duas pessoas ficaram milionárias: uma ganhou R$ 72 milhões e a outra, R$18 milhões. Em janeiro do mesmo ano, R$ 14 milhões foram entregues a outro brasiliense.

Greve dos bancos
O prêmio poderá ser retirado em qualquer agência da Caixa Econômica. Contudo, é preciso esperar a greve terminar. A ação nacional dos bancários, que atinge 26 estados e o Distrito Federal, chega a duas semanas, com a paralisação de 11.437 agências, de acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

Os bancários pedem reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,6%), vale-refeição e vale-alimentação no valor de um salário mínimo (R$ 788) e manutenção do emprego.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propõe reajuste de 5,5% – projeção de inflação calculada pela entidade para os próximos 12 meses. A greve começou no dia 6, após cinco rodadas de negociações sem sucesso