Após um ano e meio, Brasília voltará a ter aluguel de bicicletas compartilhadas
Empresa privada investiu R$ 10 milhões na inauguração de sistema
atualizado
Compartilhar notícia
Moradores da capital federal voltarão a usufruir da facilidade de poder contar com bicicletas compartilhadas. O projeto, que havia sido encerrado em 31 de março de 2020, será retomado em 11 de outubro e gerido por empresa privada.
As bicicletas compartilhadas estarão disponíveis em locais previamente definidos por estudos e análises realizados pelo time de urbanistas da empresa Tembici. Serão avaliados critérios como proximidade à infraestrutura cicloviária e integração com o transporte coletivo.
A Tembici investiu R$ 10 milhões para inaugurar o sistema. As definições de preços e planos também foram baseadas em pesquisas de mercado e em características de uso dos demais sistemas da empresa, fundada em 2010. Todas as informações serão divulgadas com mais detalhes no lançamento, segundo a organização.
Sobre as bicicletas
- Design moderno e exclusivo para compartilhamento, mais leves, ergonômicas e robustas;
- Cesto adaptável para o tamanho da bagagem de mão do ciclista, sem acumular água ou sujeira;
- Pneus com lados reflexivos e Aro 24 proporcionam uma pedalada mais dinâmica, segura e confortável.
- Cobre-Corrente que protege a roupa do ciclista;
- Banco confortável e canote de selim com marcas para ajuste de altura;
- Sistema de freio “Roller Brake” (freio de rolete) que garante freadas mais seguras;
- Configuração de marchas para três velocidades;
- Refletores frontais e traseiros com sistema de iluminação “Dynamo” com 10 mil horas de vida útil e que permanece aceso por curto prazo mesmo após parar de pedalar, dando mais segurança ao ciclista que aguarda no semáforo;
- Dispositivo de trava e tecnologia antifurto, exclusiva no Brasil.
Estações
- Para serem instaladas, não há necessidade de perfuração do solo, o que garante uma rápida implementação;
- Abastecimento por painéis solares que garantem a autossuficiência energética (preparadas para eventual uso de bicicletas elétricas);
- Média de 10 vagas por estação;
- Há um botão “manutenção” que o usuário pode ativar sempre que perceber que há necessidade de revisão na bike;
- Layout exclusivo, sendo concebidas para operar de forma ágil, inteligente e simples;
- Quiosques com interface de pagamento digital, de forma mais didática e de fácil utilização, com comunicação sem fio que agiliza o processamento de pagamentos e a transmissão de dados. Os docks ou vagas de cada uma das bikes possuem teclado para senha para retirada da bike, a senha é informada pelo aplicativo.
- As bikes podem ser desbloqueadas também por QR Code.
“Estamos presentes em 10 cidades com 16 mil bicicletas e, durante todos estes anos, adquirimos expertise para entender o comportamento e necessidades de nossos usuários e propor uma rede de estações que melhor atenda quem precisa usar nossas bikes”, disse Tomás Martins, CEO e co-fundador da Tembici.