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Após troca de bebês, PCDF avalia responsabilizar servidores do HRP

Polícia entra na segunda etapa da investigação e tenta identificar possíveis responsáveis pela troca das crianças

atualizado

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Entrevista com Gerusa Fernandes Ferreira, mãe que entrou na justiça após descobrir que sua filha havia sido trocada na maternidade 6 anos atrás
1 de 1 Entrevista com Gerusa Fernandes Ferreira, mãe que entrou na justiça após descobrir que sua filha havia sido trocada na maternidade 6 anos atrás - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

Em coletiva na sede do Departamento de Polícia Especializada, na tarde desta quinta-feira (28/10), a Polícia Civil do Distrito Federal confirmou estar apurando se há responsabilização penal para os servidores do Hospital Regional de Planaltina, presentes no dia em que as duas bebês foram trocadas na maternidade da unidade de saúde, há 7 anos.

Após mais de um ano de investigações, a história das bebês trocadas no Hospital Regional de Planaltina aproxima-se dos capítulos finais. Investigadores da 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina) reuniram Geruza Fernandes Ferreira, 38 anos, e a segunda mãe, que também suspeitava da substituição equivocada das crianças, e apresentaram o laudo do exame de DNA confirmando a troca.

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Auditório da Delegacia-geral da PCDF
Diretor do Instituto de Pesquisa DNA Forense, Samuel Ferreira
PCDF confirmou que houve troca dos bebês no Hospital de Planaltina
Geruza Fernandes Ferreira e a filha não biológica
Geruza Fernandes Ferreira e a filha não biológica
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Diogo Cavalcante, delegado da 16° Delegacia de Polícia

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Auditório da Delegacia-geral da PCDF

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Diretor do Instituto de Pesquisa DNA Forense, Samuel Ferreira

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PCDF confirmou que houve troca dos bebês no Hospital de Planaltina

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Residência da família

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Mãe quer encontrar filha biológica

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A Justiça entendeu que a troca foi comprovada

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GDF recorreu da decisão e a mãe ainda não recebeu indenização

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Agora, segundo o delegado-chefe da 16ª DP, Diogo Cavalcante, a PCDF apurará detalhadamente o que ocorreu no dia 14 de maio de 2014. “A partir de agora, a Polícia Civil vai para uma segunda etapa dessa investigação, que é identificar os responsáveis por essa troca de bebês e apurar eventual ilícito penal com a intenção de atribuir a essas pessoas”, declarou.

“A gente vislumbra o crime do art. 229 do Estatuto da Criança de do Adolescente, que é a negligência na identificação”, aponta. Nesses casos, os envolvidos podem pegar de dois a seis anos de detenção.

“Se não houver a intenção ou um erro muito grotesco, essa pessoa não responde criminalmente, mas pode responder administrativamente. Precisamos analisar com muita cautela.”

Ainda de acordo com o delegado, o caso segue sem previsão para ser solucionado. “A gente vai continuar com os nossos trabalhos para identificar, de fato, quem foram os responsáveis e levar esse caso solucionado ao Judiciário”, comenta. “Independentemente do criminal e cível, tem a apuração administrativa desses profissionais de saúde”, finaliza Diogo.

Exame de DNA

Para o Diretor do Instituto de Pesquisa DNA Forense, Samuel Ferreira, o resultado do exame é próximo dos 100% de exatidão. “Do ponto de vista científico, nós podemos afirmar que não há a possiblidade de esse resultado ser diferente do que foi apresentado”, avalia.

O especialista também cita que os exames de sangue e DNA das famílias foram feitos em dias diferentes e repetidos por diversas vezes no instituto. “Todas as etapas desses exames genéticos são feitos em dias diferentes e são repetidos. Por mais confiável que o resultado seja, eles são repetidos em momentos diferentes e até por equipes diferentes”, revela Samuel.

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