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Após redução da Petrobras, preço da gasolina cai no DF e chega a R$ 5,19

Gasolina chegou a cair R$ 0,20 e R$ 0,40 em alguns postos da capital federal

atualizado

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Breno Esaki/Especial Metrópoles
Posto de gasolina
1 de 1 Posto de gasolina - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

Após a Petrobras anunciar, na terça-feira (16/5), a redução de R$ 0,40 no preço da gasolina para as distribuidoras, alguns postos do Distrito Federal começaram a atualizar os valores nesta quarta (17/5). No posto Nenen’s, em Taguatinga Centro, por exemplo, a gasolina passou de R$ 5,39 para R$ 5,19.

Segundo a Petrobras, o preço do diesel para as distribuidoras passará de R$ 3,46 para R$ 3,02, redução de R$ 0,44. O valor médio ao consumidor final deve chegar R$ 5,18 por litro de diesel S10. Já o da gasolina destinado às distribuidoras passará de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro, redução de R$ 0,40. O preço final ao consumidor poderá ser de R$ 5,20 por litro.

Entenda como funciona o cálculo do preço da gasolina no Brasil

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)
No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo
O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis
Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado
A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível
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O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é repassado ao consumidor na hora de abastecer

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)

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No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo

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O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis

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Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado

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A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível

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O disparo da moeda americana no câmbio, por exemplo, encarece o preço do combustível e pode ser considerado o principal vilão para o bolso do consumidor, uma vez que o Brasil importa petróleo e paga em dólar o valor do barril, que corresponde a mais de R$ 400 na conversão atual

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A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis

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Em nota, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), Paulo Tavares, afirmou que a entidade considera “acertada” a decisão da Petrobras de abandonar o Preço de Paridade de Importação (PPI).

Além disso, lembrou que a nova política da estatal seguirá os preços do mercado, não “do cartel da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). “Hoje, as distribuidoras repassaram, na revenda [aos clientes], parte da redução. Cremos que seja devido ao reposicionamento dos estoques. As revendedoras cobrarão das companhias a redução total feita pela Petrobras, para que o consumidor seja favorecido, pois temos certeza de que os postos farão o papel deles”, comentou Paulo Tavares.

Preços elevados

Consumidores notaram que alguns postos aumentaram o preço da gasolina ainda nesta semana. A reportagem apurou com lideranças do ramo de combustíveis que reajustes abruptos antes de anúncios do governo podem ser uma forma de “burlar a redução”.

A técnica envolve elevar preços para, depois, anunciar a diminuição — o que deixaria os valores no mesmo patamar de antes do reajuste. A prática pode, inclusive, ser denunciada pelos consumidores.

O preço pago pelos motoristas leva em conta, ainda, impostos que recaem sobre o produto, a mistura de biocombustíveis e as margens de lucro da distribuição previstas pelos revendedores.

O Metrópoles pesquisou os preços da gasolina em diferentes regiões administrativas do DF. O valor tem variado de R$ 5,19 a R$ 5,52, no débito, e de R$ 5,19 a R$ 5,64, no crédito.

  • Posto Nenen’s (Taguatinga Centro) — preço na terça-feira (16): R$ 5,35 (crédito e débito) — nesta quarta (17): R$ 5,19 (crédito e débito)
  • Posto RPM (Samambaia) — preço na terça-feira (16): R$ 5,79 (crédito e débito) — nesta quarta (17): R$ 5,52 (crédito e débito)
  • Posto Céu 070 (BR-070) — preço nesta terça-feira (16): R$ 5,49 (crédito e débito)— nesta quarta (17): — R$ 5,49 (crédito e débito)
  • Posto Altana (Epia Norte) – preço nesta terça-feira (16): R$ 5,60 (débito) e R$ 5,64 (crédito) — nesta quarta (17): – R$ 5,60 (débito) e R$ 5,64 (crédito)
  • Posto Shell (302 Sul) —preço nesta terça-feira (16): R$ 5,55 (crédito e débito) — nesta quarta (17): R$ 5,35 (crédito e débito)
  • Posto da Torre (Asa Sul) — preço nesta terça-feira (16): R$ 5,49 (débito) e R$ 5,59 (crédito) — nesta quarta (17): R$ 5,49 (débito) e R$ 5,59 (crédito)
  • Posto Petrobras (Sobradinho Quadra 1) — preço nesta terça-feira (16): R$ 5,50 (débito) e R$ 5,55 (crédito) — nesta quarta (17): R$ 5,30 (débito) e R$ 5,45 (crédito)
  • Posto Jarjour (210 Asa Sul) — preço nesta terça-feira (16): R$ 5,79 (débito) e R$ 5,39 (crédito) —  nesta quarta (17): R$ 5,39 (crédito e débito)
  • Posto 208 (Asa Sul) — Preço nesta terça-feira (16): R$ 5,55 (débito) e R$ 5,59 (crédito) —  nesta quarta (17): R$ 5,45 (débito) e R$ 5,49 (crédito)

Gás de cozinha

No caso do gás (GLP), o preço do quilo vai cair de R$ 3,2256 para R$ 2,5356 – redução de R$ 0,69 por quilo, equivalente a R$ 32,96 por botijão de 13 kg. O preço médio ao consumidor final poderá atingir o valor de R$ 99,87 por 13 quilos.

O preço pago pelo consumidor final é afetado por outros fatores, como impostos, mistura de biocombustíveis, além de margens de lucro da distribuição e da revenda.

O Metrópoles fez uma pesquisa por algumas distribuidoras de gás de cozinha no DF e apurou que não houve redução do preço. O valor do botijão subiu na primeira semana de maio.

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