Após reajuste da Petrobras, litro da gasolina aumenta até R$ 0,64 no DF. Veja preços

O motorista de Brasília paga até R$ 0,64 a mais pela gasolina nesta quarta-feira (16/8), dia em que passa a valer o reajuste anunciado pela Petrobras. A diferença para os valores de terça-feira (15/8) já é sentida no bolso em mais de cinco grandes postos do Distrito Federal, que vendem o litro por até R$ 6,09.

O anúncio da companhia informava que o preço médio da gasolina subiria R$ 0,41 por litro para as distribuidoras, passando a ser de R$ 2,93 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba.

Veja como estavam os preços na terça e como ficaram nesta quarta-feira:

• Posto Nenens: de R$ 5,29 para R$ 5,49 (débito/crédito)
• Posto Shell Águas Claras: de R$ 5,35 para R$ 5,99 (débito/crédito)
• Posto RPM: de R$ 5,35 para R$ 5,69 (débito/crédito)
• Posto Céu 070: de R$ 5,35 para R$ 5,99 (débito/dinheiro/pix) e de R$ 5,55 para R$ 6,09 (crédito)
• Jarjour Asa Norte: de R$ 5,25 para R$ 5,59 (débito/crédito)
• Posto da Torre: de R$ 5,24 para R$ 5,49 (débito) e de R$ 5,34 para R$ 5,64 (crédito)
• Posto Brasal SIA: mantido R$ 5,39 (débito/pix) e R$ 5,99 (crédito)
• Posto BR EPTG: de R$ 5,35 para R$ 5,89 (débito/crédito)

Mudanças

Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 3,34 a cada litro vendido na bomba.

Em nota, a Petrobras afirma que “o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda”.

“Importante esclarecer que a implementação da estratégia comercial, em substituição à política de preços anterior, incorporou parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação”, diz a Petrobras. “Em um primeiro momento, isso permitiu que a empresa reduzisse seus preços de gasolina e diesel e, nas últimas semanas, mitigasse os efeitos da volatilidade e da alta abrupta dos preços externos, propiciando período de estabilidade de preços aos seus clientes.”