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Após queda de viaduto em Brasília, diretor do DER é exonerado

Henrique Luduvice sai e, no lugar dele, entra Márcio Buzar, diretor de Edificações da Novacap

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Luduvice 2
1 de 1 Luduvice 2 - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Um dia após a queda do viaduto sobre a Galeria dos Estados, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) anunciou a exoneração do diretor do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Henrique Luduvice. Assume o lugar dele Márcio Buzar, que era diretor de Edificações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).

Durante coletiva à imprensa para anunciar a medida, na tarde desta quarta-feira (7/2), Rollemberg estava acompanhado do chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, da secretária de Planejamento, Leany Lemos, do secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Antônio Coimbra, do presidente da Novacap, Júlio Menegotto, e de Buzar, que é engenheiro civil e também faz parte do Conselho de Administração da Novacap.

Segundo o novo titular do DER, só após estudos e avaliações técnicas, será definido se a pasta vai fazer um viaduto novo ou recuperar o que já existe sobre a Galeria dos Estados.

Nascido em Aracaju (SE), Luduvice é irmão de Maurício Luduvice, presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), e primo de Rollemberg. Em nota, o governador agradeceu “a colaboração, dedicação e esforço (de Luduvice) nos últimos três anos”, mas não explicou o motivo da exoneração. Logo após a coletiva, por volta das 16h30, o ex-diretor se reuniu com a equipe para comunicar sua saída do órgão.

Isadora Teixeira/Metrópoles
Rollemberg anuncia exoneração de Luduvice

Luduvice foi pego de surpresa com a decisão de Rollemberg. Ele mora em Brasília desde 1962. Engenheiro civil formado pela Universidade de Brasília (UnB), foi diretor-geral do DER em 1995 e 1996 e secretário de Transportes do DF entre 1997 e 1998, na gestão Cristovam Buarque (PPS). Na época, participou da implantação do programa Paz no Trânsito do DF.

Também foi secretário de Transporte e Trânsito em Sergipe (2001-2002), presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) do DF e ainda do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).

Outras medidas
Durante a coletiva, Rollemberg disse ter liberado R$ 50 milhões, da reserva de contingência, para as obras públicas que se fizerem necessárias, priorizando a recuperação do viaduto da Galeria dos Estados. “Se houver necessidade de mais recursos, vamos remanejar”, destacou.

Após ignorar todos os alertas sobre os riscos de desabamento em obras públicas e lei que prevê vistoria anual de pontes e viadutos, o governador determinou, nesta quarta, a contratação de empresa especializada para monitorar essas construções.

Outro ponto anunciado depois do desastre é a vistoria de todas as obras consideradas críticas apontadas em relatório do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) até a próxima sexta-feira (9). O órgão realizou, em 2012, auditoria operacional sobre conservação e manutenção de bens públicos.

O relatório avaliou a destinação de recursos para obras e reparos, além de identificar prédios e construções públicas que não apresentavam bom estado de preservação, ameaçando a segurança dos usuários. A Corte cobrou providências. O viaduto que desabou nesta terça-feira (6/2) em Brasília constava no documento.

 

 

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