Após prisão de servidor, Anvisa cria comitê contra assédio moral e sexual
Comitê vai elaborar plano de enfrentamento ao assédio, depois de assessor especial da Presidência ser preso e exonerado por cometer o crime
atualizado
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Após a prisão e exoneração de Paulo César Nascimento da Silva, assessor especial da Presidência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta segunda-feira (12/6), a instituição criou um comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral e Sexual. A detenção do servidor ocorreu em cumprimento de mandado judicial em aberto contra o funcionário público, segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
O comitê da Anvisa terá 30 dias para elaborar um plano de enfrentamento ao assédio. O objetivo é fortalecer ações, estratégias, orientações e medidas para coibir as condutas criminosas na Anvisa, por meio do aprimoramento das instâncias de apuração e gestão existentes na instituição, como Ouvidoria, Comissão de Ética Pública, Corregedoria e área de gestão de pessoas.
“Dessa forma, [o plano] cumprirá a finalidade de tratar, apurar e dar respostas para prevenir e responsabilizar casos de assédio moral e sexual na agência. O comitê será composto por um representante de cada uma das diretorias [da Anvisa], um representante da área de gestão de pessoas e quatro servidores voluntários do quadro [da autarquia]”, concluiu a instituição, em nota.