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Após perder cunhada vítima de dengue, Renato Santana pede que “tecnocratas” saiam das “bolhas dos gabinetes”

Vice-governador publicou relato no Facebook: “Quantas Cristinas morrem todos os dias pela economia, equivocada, em alguns momentos, de dinheiro?”

atualizado

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1 de 1 Renato Santana/Facebook - Foto: Renato Santana/Facebook

Um dia após perder a cunhada Maria Cristina Natal Santana, 42 anos, vítima de dengue hemorrágica, o vice-governador do DF, Renato Santana (PSD), publicou um texto na internet convocando os “tecnocratas” que fazem parte do GDF arregaçarem as mangas e saírem “da bolha dos gabinetes”.

Segundo ele, a saúde pública no DF deve ser tratada com maior rigor e não pode ficar sujeita a cortes em momentos de dificuldades financeiras vividas pela capital. “Quantas Cristinas morrem todos os dias pela economia, equivocada, em alguns momentos, de dinheiro na crise enquanto alguns tecnocratas ainda persistem em não se mexer para ver que o mundo real é muito diferente da bolha de gabinetes?”, questiona o segundo homem mais forte do Executivo Local.

“Estamos em meio a um cenário de guerra, sobretudo nessa questão da saúde”, publicou em texto no Facebook. “Que o caso da Cristina, não apenas pelo fato de ser cunhada de “autoridade” (a única autoridade é Deus), sirva como mola propulsora de que pode ser diferente”, aponta.

Um dia que amanheceu triste como se revelasse o sentimento de dor que eu e minha família externamos desde ontem. Dor…

Publicado por Renato Santana DF em Quinta, 28 de janeiro de 2016

O caso de Maria Cristina Natal Santana, cunhada do vice-governador do DF, Renato Santana, é a primeira morte em decorrência de dengue hemorrágica confirmada no Distrito Federal em 2016. Ela morreu na madrugada desta quarta-feira (27/1), no Hospital Regional de Brazlândia.

Maria Cristina tinha 42 anos e era casada com Pedro Santana, irmão do vice-governador. Servidora da Secretaria de Saúde, ela trabalhava como enfermeira no Hospital de Brazlândia e, quando passou mal, escolheu a unidade pela proximidade com a residência dela e por conhecer a equipe médica, embora tivesse plano de saúde.

Estoques baixos
Segundo informações obtidas pelo Metrópoles, diretores de vários hospitais do DF estão preocupados com o baixo estoque de kits para teste rápido da dengue. Confira, abaixo, a situação das farmácias em 27 de janeiro de 2015.

De acordo com a pasta, foram 562 casos de dengue confirmados no DF entre 1° de janeiro e a última segunda-feira (25/1) — 487 de residentes no Distrito Federal e 75 de moradores de outras regiões administrativas. O número é quase três vezes maior do que o registrado em período similar no ano anterior, com 206 ocorrências.

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