Após paralisação, trabalhadores retomam limpeza urbana no DF
Eles fizeram uma paralisação durante a manhã desta segunda-feira (9/1) pelo atraso de pagamento dos salários de janeiro
atualizado
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Os trabalhadores de coleta e limpeza urbana já retomaram o trabalho no Distrito Federal. Eles fizeram uma paralisação durante a manhã desta segunda-feira (9/1) pelo atraso de pagamento dos salários de janeiro. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Limpeza Urbana (Sindlurb), o atraso ocorreu por causa de um impasse do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), órgão do governo responsável pelo setor, com as empresas que prestam o serviço no Distrito Federal.
O presidente do Sindlurb, José Claudio Oliveira, disse que cerca de cinco mil trabalhadores aderiram à paralisação relâmpago, durante a manhã. “Tivemos uma reunião com o SLU e as empresas e conseguimos entrar em acordo para, até quinta-feira (12), ao meio-dia, recebermos o pagamento”, disse. Segundo Oliveira, em 2016 também ocorreram atrasos de um ou dois dias nos pagamentos. Ele disse que uma nova paralisação será feita, caso os salários não caiam nas contas no próximo dia 12.
As empresas Sustentare e Valor Ambiental informaram que o governo do Distrito Federal não fez o pagamento devido até sexta-feira (6), e, por isso, não têm como repassar os valores aos trabalhadores. Segundo a assessoria da Sustentare, durante a reunião de hoje, o governo se comprometeu a pagar pelos serviços até o dia 12 pela manhã.Já o SLU informou que os pagamentos estão em dia e que o prazo legal para quitação das faturas é de 30 dias após a apresentação da nota. “Mesmo assim, o SLU quitou, no dia 23 de dezembro, uma parcela dos serviços medidos na primeira quinzena de dezembro de 2016. O SLU tem pago regularmente os serviços de limpeza urbana desde 2015 e busca uma solução imediata para a paralisação, para não prejudicar a população”, informou.
O órgão vai notificar as empresas Sustentare e Valor Ambiental pela interrupção dos serviços de limpeza urbana. Segundo o SLU, a paralisação foi iniciada sem aviso prévio. Entretanto, as empresas têm a obrigação contratual de realizar os trabalhos mesmo com a ocorrência de greves.
Para o SLU, a população não chegou a ser afetada pela paralisação, e que, em um dia, o recolhimento de resíduos deve ser normalizado.