Após Marinésio ser denunciado pelo MP, irmã de Genir desabafa: “Ansiosos para vê-lo apodrecer na cadeia”
Apesar de ser apenas o primeiro passo para uma possível condenação do maníaco, Lusileide Pereira sentiu alívio com o andamento do processo
atualizado
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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou nessa segunda-feira (19/10) por estupro, ocultação de cadáver e homicídio quintuplamente qualificado de Genir Pereira de Sousa (foto em destaque), 47, o assassino em série Marinésio dos Santos Olinto, 42 anos.
Apesar de ser apenas o primeiro passo para uma possível condenação do maníaco, a irmã da vítima, Lusileide Pereira de Souza, 37 anos, sente um certo alívio com o andamento do processo. “Quero que ele pague por tudo o que cometeu, pois causou muita dor.”
Segundo conta a empregada doméstica, da janela do apartamento de onde a família mora é possível ver onde Genir estava quando foi abordada por Marinésio. “Você olha pela janela e vê onde aconteceu. Não tem como não ter recordação, lembrança e saudade”, lamenta.
Ela diz ter confiança de que a justiça será feita, mas ressalta a impaciência dos filhos de Genir com a demora no julgamento. “Eles estão ansiosos para ver o Marinésio condenado e apodrecendo na cadeia”, afirmou.
Vítimas
Marinésio é acusado de outros casos que envolvem feminicídio e violência sexual contra mulheres. Ele já foi denunciado e responde na Justiça pelo assassinato de Letícia Curado, ocorrido em agosto de 2019, e por quatro crimes de estupro.
Apontado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como maníaco em série, o cozinheiro já havia sido condenado a 10 anos de prisão pelo estupro de uma adolescente de 17 anos, numa área isolada do Paranoá, em 2018.