Após evacuação do DF Plaza, Defesa Civil libera retorno de moradores
Empreendimento foi construído pela Brookfield. Saga Malls, LH Investimentos e Mirante compõem grupo incorporador do complexo
atualizado
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A Defesa Civil do Distrito Federal informou, no início da tarde desta quinta-feira (26/5), que não será mais necessária a evacuação do prédio DF Century Plaza, em Águas Claras. Equipes do órgão vão emitir diagnósticos mais precisos para avaliar as causas das fissuras no pilar. A entidade, porém, ressaltou que não há risco iminente de desabamento.
Inicialmente, os moradores da Torre D deixaram o edifício, conforme recomendação da empresa responsável do condomínio – a Erbe Incorporadora, que os orientou a permanecer fora de casa pelo período de cinco dias. O empreendimento foi construído pela Brookfield. Saga Malls, LH Investimentos e Mirante compõem grupo incorporador do complexo.
“A decisão de sair, ou não, é pessoal. Há uma estabilidade no prédio. Percebemos que as fissuras não progrediram de ontem para hoje, não evoluíram. Não é uma ciência precisa, mas não há sinais de desabamento. Se existir qualquer risco, nós temos de fazer uma reavaliação. Aparentemente, ainda é possível ficar tranquilo e com a vida normal”, explicou o coordenador de Desastres da Defesa Civil, Wender Costa.
Fissura obriga moradores do DF Plaza a ficar 5 dias longe dos imóveis
Fissuras foram localizadas na Torre D do complexo. Os moradores começaram a ser evacuados às 5h desta quinta-feira (26/5). A empresa responsável pela estrutura destacou a necessidade de intervenção imediata, por precaução. Condôminos dos demais blocos puderam continuar nos imóveis. O shopping também poderá seguir normalmente em funcionamento.
A administração do prédio ofereceu duas opções para os moradores que deixaram seus apartamentos: ajuda de custo de R$ 2,5 mil ou estadia em um hotel. Ao fim do período, os administradores deverão informar se eles poderão voltar para o prédio durante os reparos ou se será necessário prolongar o afastamento.
Notificação
A Defesa Civil notificou os responsáveis pelo edifício a apresentar o projeto de escoramento e todas as medidas necessárias para resolver a situação. Segundo o órgão de fiscalização, foram constatadas trincas em pilares dos andares G1 e G3 (garagens) da Torre D.
“Não foi constatado o risco iminente de desabamento”, assegurou a Defesa Civil, em nota. “Ressaltamos que, nas condições em que foi realizada a vistoria, não foi constatado o risco de colapso estrutural”, reforçou o órgão de fiscalização.
Confira as determinações da Defesa Civil:
- Apresentar, em dois dias, o projeto do escoramento;
- Iniciar imediatamente o monitoramento da estrutura para controle de eventual movimentação;
- Apresentar, em até cinco dias, um laudo técnico circunstanciado das causas dos problemas e das soluções a serem implementadas em relação à segurança e à estabilidade estrutural da edificação;
- Apresentar, em até 10 dias, o cronograma de execução das obras e a caderneta diária de monitoramento da movimentação da estrutura;
- Proceder, em até 20 dias, a recuperação necessária dos pilares;
- Informar, em até dois dias, a relação dos moradores e apartamentos que precisaram ser realocados, bem como o local de destino; e
- Informar se haverá riscos às Torres C e E, ou a outras estruturas vizinhas, quando da execução da obra.
Administradora
A Erbe Incorporadora emitiu nota alertando que foi identificada fissura em um pilar localizado especificamente na Torre D. “A companhia acionou engenheiros e comunicou a Defesa Civil para as medidas preventivas de segurança”, destacou.
Ainda de acordo com a administradora, a desocupação das unidades da Torre D foi recomendada, sem qualquer impacto nas demais áreas do complexo. “Até que seja finalizado o estudo e o reparo, que, inicialmente, está previsto para ocorrer ao longo dos próximos 30 dias, a empresa prestará todo o atendimento necessário aos condôminos, apoiando diretamente no processo de acomodação temporária durante o período”, enfatizou.
O DF Plaza Shopping frisou que seguirá as orientações dos órgãos competentes e que, por enquanto, vai continuar operando normalmente. Em nota, a empresa reforçou que as fissuras foram encontradas exclusivamente na torre residencial D e que não há risco estrutural do complexo.
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