Após informar que surto de caxumba era boato, Uniceub suspende aulas
De acordo com a Faculdade, alunos do 9º semestre do curso noturno de engenharia de civil de Taguatinga poderão fazer atividades remotamente
atualizado
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Depois de informar que o surto de caxumba era boato, o Centro Universitário de Brasília divulgou nota nesta quinta-feira (26/4). De acordo com UniCeub, os casos e as suspeitas da doença na unidade de Taguatinga estão sendo acompanhados. Conforme destacou a instituição de ensino, por precaução, os alunos do 9º semestre de engenharia civil do período noturno, turma na qual alguns estudantes apresentaram sintomas, farão as atividades curriculares remotamente nos próximos dias.
As aulas das demais classes e cursos seguem o cronograma do ano letivo. Aluna do 9º semestre do curso, Letícia Campos, 22 anos, contraiu a doença. “Comecei a sentir fortes dores de cabeça no fim de semana passado. Depois, dores também na mandíbula e dificuldade para engolir. O inchaço veio no domingo (22) e fui ao médico. Fiz um exame de sangue na segunda-feira (23), que constatou a caxumba”, ressaltou.Segundo relatou a estudante, ela se sentiu ofendida em virtude de a direção da universidade ter dito que o fato se tratava de boato. “Não podem desmentir algo sem uma investigação prévia. Só na minha sala já são quatro casos”, afirmou.
Larissa Lopes, 23 anos, estudante do 8° semestre de engenharia civil do UniCEUB de Taguatinga, também contraiu a doença. “Comecei a sentir dores na madrugada de segunda-feira (23). Fui ao médico, passei por exames e diagnosticaram a caxumba. A coordenação da instituição fez esse papelão de tratar o caso como mentira. O que deveria ser levado em conta é a rápida propagação da doença”, disparou.
Além de deixar os alunos do 9º semestre ficarem em casa, o Uniceub informou, ainda por meio de nota, que está em contato com as autoridades da área de saúde. E orientou os estudantes e colaboradores no sentido de verificarem a atualização das vacinas Tríplice Viral (protege contra sarampo, caxumba e rubéola) e Tetra Viral (adiciona a proteção contra a catapora).
A faculdade não sabe precisar quantos casos foram registrados entre os alunos, uma vez que nenhum atestado médico foi entregue na instituição.