Após confusões, GDF substitui policiais militares que atuam no CED 01
Na segunda-feira (30), um adolescente levou spray de pimenta no rosto e acabou algemado na escola. Troca atende à recomendação do MPDFT
atualizado
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A Secretaria de Educação e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal substituíram os policiais militares que atuam no Centro Educacional 01 (CED 01) da Estrutural. A mudança ocorre após a escola protagonizar atos violentos entre alunos e PMs.
PM discute com aluno em escola pública do DF: “Te arrebento, moleque”
Vídeo: PM usa spray de pimenta para apartar briga em escola do DF
O centro funciona sob gestão compartilhada, ou seja, os profissionais da educação ficam responsáveis pelo trabalho pedagógico e profissionais da segurança pela disciplina.
A mudança da equipe de segurança atende a uma recomendação da Promotoria de Justiça de Defesa da Educação (Proeduc).
Em reunião realizada nesta segunda-feira (30/5), as pastas informaram à promotoria que, devido ao impacto da pandemia de Covid-19 nas atividades escolares, não existem dados de avaliação do projeto de gestão compartilhada. A Proeduc requisitou esclarecimentos complementares sobre o tema.
Violência
Um adolescente levou spray de pimenta no rosto e acabou algemado depois de policiais militares apartarem uma briga, por volta das 18h da última segunda-feira (30/5), no Centro Educacional 01 da Estrutural (CED 01). As imagens foram divulgadas nas redes sociais.
A unidade de ensino tem gestão compartilhada. Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informou que recorreu ao spray de pimenta após a ordem verbal para os adolescentes cessarem a briga não ter efeito.
➡️ PM usa spray de pimenta para apartar briga em escola do DF.
Em vídeo divulgado nas redes sociais nessa segunda (30/5), é possível ver um militar utilizando spray de pimenta e algemando adolescente.
Leia: https://t.co/Zj1rb0Cuja pic.twitter.com/eSvJiNgss4
— Metrópoles (@Metropoles) May 31, 2022
A escola é palco de confusão desde que a ex-vice-diretora chamou um policial militar de “cagão”. Com a polêmica, a mulher foi exonerada, o que motivou protesto por parte dos alunos.
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