Após colocar tornozeleira, Pâmela Pantera volta às redes e publica vídeo malhando
Usando um peso de mão, ela faz agachamentos, mostrando a boa forma. Em outras publicações, dança à meia luz, ao som de música eletrônica
atualizado
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Logo após ganhar o direito ao cumprimento de prisão domiciliar, monitorada por tornozeleira eletrônica, a garota de programa Flávia Tamayo – mais conhecida como Pâmela Pantera – voltou a movimentar suas redes sociais. Ela publicou postagens sensuais, para delírios dos mais de 100 mil seguidores. A estrela de filmes eróticos desembarcou no Distrito Federal na última sexta-feira (18/9). Ela estava detida desde 21 de julho, no Espírito Santo.
A modelo usou seu perfil no Instagram para mostrar que, apesar de ter permanecido encarcerada por quase dois meses, manteve a boa forma. Em um dos vídeos postados recentemente, Pâmela Pantera se exercita dentro de casa. Usando um peso de mão, ela faz agachamentos. Em outras publicações, a garota de programa dança à meia luz, ao som de música eletrônica.
Assim que chegou na capital do país, Pâmela foi levada para ser ouvida na 5ª Delegacia de Polícia (área central). A garota de programa foi recambiada após liberação da Vara de Execuções Penais (VEP). Ela usará tornozeleira eletrônica e deverá ficar em prisão domiciliar durante a instrução do processo penal.
Veja vídeo de Pâmela malhando:
Organização criminosa
Pâmela Pantera é suspeita de fazer parte de uma organização criminosa composta por garotas de programa de luxo que atuam na capital federal. De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, o bando era especializado em realizar venda e distribuição de entorpecentes, principalmente drogas sintéticas e cocaína, a clientes de alto poder aquisitivo do Distrito Federal.
Capa de revistas masculinas famosas, como a Playboy – edição publicada em Portugal – e a Sexy, a atriz de películas produzidas pela franquia Brasileirinhas oferecia uma espécie de cardápio sexual aos clientes mais assíduos (veja galeria abaixo). Os preços mais sofisticados sempre eram acompanhados de carreiras de pó.
Prisão
A ação da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) deu continuidade à Operação Rede, realizada em junho, quando mais de 200 policiais do DF cumpriram 37 mandados de busca e apreensão e prisão.
De acordo com investigadores da PCES, logo após ser dada voz de prisão, a mulher quis chamar a atenção de clientes do hotel onde foi detida, fazendo um escândalo. A corporação detalha que, aos berros, Flávia tentou tirar a própria roupa, sendo impedida pelos agentes que atuavam na ofensiva.
Com a jovem, foi apreendida pequena quantidade de droga para consumo próprio, uma quantia não divulgada de dinheiro em espécie e um celular.
Operação Rede
As investigações que embasaram a operação coordenada pela PCDF duraram dois anos. Durante a ação deflagrada em junho, policiais da 5ª DP apreenderam grande quantidade de cocaína, lança-perfume, além de arma de fogo e munições. As mulheres negociavam programas sexuais regados a pó para uma clientela seleta.
De acordo com investigações da 5ª DP, não há conexão entre os núcleos criminosos, mas todos exercem funções parecidas: a distribuição dos entorpecentes para traficantes menores e usuários que ficam na ponta do esquema.
À época, no DF, a operação cumpriu mandados de busca e apreensão em Águas Claras, Candangolândia, Setor Hoteleiro Norte, Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Planaltina, Brazlândia, Lago Norte e Goiânia (GO). Entre os alvos da operação, havia um terceiro grupo, especializado na distribuição de drogas na região central de Brasília. Os criminosos adotaram o sistema delivery, fazendo a entrega diretamente para os usuários.