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Após chuvas, Museu da Memória Candanga e Hmib são vistoriados

Episódios de alagamentos foram registrados nos locais e funcionários protocolaram memorando ao governo pedindo soluções definitivas

atualizado

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Material cedido ao Metrópoles
museu vivo da história candanga alagado
1 de 1 museu vivo da história candanga alagado - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Gestores do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e do Museu Vivo da História Candanga oficializaram reclamações sobre falta de soluções efetivas contra as chuvas. Na última semana, episódios de alagamento motivaram os memorandos enviados às secretarias de Saúde e de Cultura, respectivamente.

Os principais prejuízos aconteceram durante as chuvas do último sábado (06/12/2019). De acordo com o relato, toda a área física do Núcleo de Anatomia Patológica do Hmib ficou alagada.

“Além de atrapalhar a rotina do setor, favorecer danos aos equipamentos e ser uma potencial fonte de agravos à saúde de servidores e pacientes, (o problema) repete-se ano a ano, sem solução definitiva”, descreve o documento.

A Secretaria de Saúde disse que, na ocasião, houve um vazamento no forro do teto da anatomia, mas que não provocou alagamento. “Os reparos no forro foram iniciados de imediato. Vale ressaltar, ainda, que o hospital passa constantemente por serviços de manutenção”, completou, em nota oficial encaminhada ao Metrópoles.

Pedido recorrente

No caso do Museu Vivo da História Candanga, mesmo fechadas, várias casas foram alagadas quando a água entrou tanto pelo solo quanto pelas brechas nas paredes e janelas, como informa o documento. Os locais mais afetados foram o auditório, a galeria de exposição, os galpões das oficinas e a administração do museu, onde equipamentos de informática e papéis ficaram molhados.

“É importante mencionar que há várias solicitações no SEI (Sistema Eletrônico de Informações) demandando manutenções neste equipamento cultural”, é informado em memorando. Os pedidos incluem reparos nos telhados, portas, janelas, parte elétrica, além de poda e corte de árvores com o risco de tombamento.

Ao Metrópoles, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa informou ter acionado a empresa responsável pela manutenção das construções para realizar a vistoria dos equipamentos, tomar providências necessárias e traçar planos de prevenção de danos durante o período de chuvas que se estende até o início de 2020.

Disse, ainda, que, desde o início do ano, investe em reparos no local. “O Museu Vivo da Memória Candanga passou por uma série de intervenções pontuais de manutenção, como recapeamento do asfalto, sinalização viária, limpeza dos jardins e retirada de entulhos.”

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