Após benefícios à PCDF, outras categorias iniciam pressão por reajuste
Funcionalismo público distrital reconhece a conquista da Polícia Civil, mas quer tratamento isonômico
atualizado
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Entidades que representam vários setores do funcionalismo público distrital prometem ir atrás do GDF em busca de melhorias na remuneração parecidas com aquelas concedidas a policiais civis nessa semana. As categorias afirmam que estão há anos em busca de reposições e querem tratamento igualitário.
Os servidores da saúde, por exemplo, querem aumento de 100% do auxílio-alimentação. Segundo o SindSaúde-DF, foram enviados ofícios ao secretário de Economia, em 2019, e ao governador Ibaneis Rocha (MDB), em 2021 pedindo que o assunto fosse tratado.
Policiais civis do DF terão auxílio-uniforme e reajuste na alimentação
De acordo com a entidade, os servidores recebem atualmente R$ 394,50 e quer que os valores cheguem a R$ 800. “Quando se fala de auxílio-alimentação é preciso que o governo trate todos os servidores com isonomia. Todos estão na mesma cidade, com as mesmas necessidades de alimentação, com os mesmos preços dos alimentos, com a mesma inflação. E quando se trata da Saúde, cabe lembrar que se trata de uma aérea sensível e insalubre”, diz Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde.
Os professores também afirmam que vão atrás de melhoras nos vencimentos da categoria. “Estamos já no sétimo ano sem reajuste, inclusive do vale-alimentação, embora tenhamos o decreto que determina que seja atualizado anualmente. Estamos caminhando para um empobrecimento assustador”, avalia a diretora do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), Rosilene Corrêa.
Ela conta que o pedido é feito há anos, mas irá novamente se reunir com o governo. “Temos uma reunião marcada com para a próxima semana e vamos reapresentar a nossa pauta. A conquista da Polícia Civil é merecida e legítima, o que a gente não pode concordar é que apenas uma categoria tenha o reconhecimento”.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações, e Tribunal de Contas do DF (Sindireta), Ibrahim Yusef, defende que a reinvindicação é para que o tratamento seja igual para todas as categorias. “Para algumas pessoas o auxílio-alimentação está ficando em R$ 14 por dia. Pessoal está brincando chamando de vale-coxinha, pois está muito baixo”.
Já entre os militares, a associação Caserna afirma que são três grandes demandas que policiais e bombeiros têm a fazer com o GDF. Uma delas é a isenção do imposto de renda incidente sobre o Serviço Voluntário Gratificado (SVG).
Os outros dois pedidos são relativos ao valor do auxílio-moradia. “Queremos ter paridade líquida remuneratória com o quadro da polícia civil e que ele seja devido em mesmo valor ao militar, tenha ele ou não dependente”, diz o cabo Vitório.