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Após assassinato de professor do DF, caseiro é procurado

Testemunhas contaram aos amigos da vítima terem visto o funcionário sair às pressas com o carro de “Rubão” da fazenda em Cristalina (GO)

atualizado

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Enterro Rubens
1 de 1 Enterro Rubens - Foto: JP Rodrigues/Especial para o Metrópoles

O corpo do advogado e professor da rede pública de ensino do Distrito Federal Rubens Guedes Memória, 55 anos, foi sepultado na tarde desta quarta-feira (18/7) no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Rubão, como era conhecido, foi encontrado morto em sua fazenda, no município de Cristalina (GO), por volta das 19h de segunda (16).

Estava sem parte da orelha e com a perna quebrada, sinais de que pode ter sido torturado antes de ser assassinado. A polícia goiana trabalha com a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). Pessoas próximas da vítima suspeitam que o caseiro tenha sido o responsável pelo crime bárbaro.

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O presidente da OAB-DF, Juliano Costa Couto, lamentou a morte de Rubão: "Era muito querido"
Clima de consternação na despedida do docente
Advogado e amigo da vítima, Wellington Maciel disse durante o enterro do professor que o caseiro seria o responsável pela barbárie
Francisco Marcolino pediu "prisão perpétua" para o assassino do amigo de infância
Familiares e amigos se despediram do professor
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Rubens, também conhecido como Rubão, era advogado e trabalhava como professor de educação física no colégio Setor Leste

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O presidente da OAB-DF, Juliano Costa Couto, lamentou a morte de Rubão: "Era muito querido"

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Clima de consternação na despedida do docente

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Advogado e amigo da vítima, Wellington Maciel disse durante o enterro do professor que o caseiro seria o responsável pela barbárie

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Francisco Marcolino pediu "prisão perpétua" para o assassino do amigo de infância

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Familiares e amigos se despediram do professor

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“Com certeza, foi ele. Contaram à polícia que o viram saindo com o carro do Rubens às pressas da fazenda. Muito estranho. Ele [o professor] era enciumado demais com o carro. Não deixava ninguém dirigir”, disse Wellington Maciel, 39, sócio do escritório de advocacia que tinha há 12 anos com o docente do GDF. O Fiat Strada vermelho da vítima foi levado pelo assassino, ainda não identificado.

Conforme relatos de testemunhas aos investigadores, desde a morte de Rubens, o caseiro não foi visto mais no local. O corpo do professor foi encontrado ensanguentado à margem da BR-040. Ao lado, um machado e uma pedra. A estrada dá acesso à casa da vítima e do funcionário da fazenda.

Responsável pela investigação, o delegado Danillo Martins confirmou que o caseiro está sendo procurado, mas para prestar esclarecimentos. “Até agora, não é considerado suspeito e, por isso, não divulgamos foto e nome”, disse.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), Juliano Costa Couto, fez questão de ir ao velório de Rubens. “Estamos entristecidos com a morte do Rubão, como era conhecido por nós. Era muito querido por todos, uma unanimidade na categoria”, garantiu. Ele informou que a ordem está prestando toda assistência à família da vítima.

“Comprometido e competente”. É assim que o amigo de infância descreveu o professor de educação física. A vítima trabalhava no Setor Leste, na Asa Sul. Também educador, Francisco Marcolino, 57, conhecia Rubão desde 1976. Juntos, acreditavam no esporte como ferramenta de inclusão social.

Marcolino pede que o responsável pelo assassinato do amigo “pegue prisão perpétua”. “Foi muito difícil quando soube da notícia. Mas o que nos resta é lamentar e esperar que o culpado seja punido”, destacou. Mais de 100 pessoas foram ao velório de Rubens. Uma prova do quanto era querido.

 

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