metropoles.com

Após 8 anos, GDF retoma licitação para reforma do Teatro Nacional

Fechado ao público desde 2014, Teatro Nacional terá obras retomadas a partir da Sala Martins Pena. Contrato da primeira fase é de R$ 54 mi

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Foto colorida do Teatro Nacional
1 de 1 Foto colorida do Teatro Nacional - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

O Governo do Distrito Federal (GDF), a Secretaria de Obras e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) reabriram a licitação para contratação de empresas interessadas na primeira etapa da reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro. O espaço encontra-se fechado há oito anos — em janeiro, o governador Ibaneis Rocha anunciou a reforma pelas redes sociais.

Inicialmente, as obras de restauro serão na Sala Martins Pena. O contrato, somente para a fase inicial, supera o valor de R$ 54 milhões. Após isso, seguirá o plano de trabalho para recuperação total do teatro, que inclui as salas Alberto Nepomuceno e Villa-Lobos.

“Voltamos com todo o fôlego para a retomada dessa obra vital para a economia e a cultura de Brasília”, destacou o secretário de Cultura do DF, Bartolomeu Rodrigues.

Veja fotos do Teatro Nacional:

5 imagens
Sala Martins Pena
O teatro passa por problemas na estrutura
Interior do teatro
Teatro está de portas fechadas ao público há oito anos
1 de 5

A licitação para a reforma do teatro foi reaberta

Julia Bandeira/Especial Metrópoles
2 de 5

Sala Martins Pena

Divulgação/Secec
3 de 5

O teatro passa por problemas na estrutura

Julia Bandeira/Especial Metrópoles
4 de 5

Interior do teatro

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
5 de 5

Teatro está de portas fechadas ao público há oito anos

O aviso de retomada de licitação ocorre depois do julgamento do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) que considerou, por unanimidade, improcedente a representação feita por empresa que pedia a suspensão da licitação de reforma do teatro.

Na retomada da concorrência pública, foram necessários ajustes na composição de preço, com apresentação de três orçamentos para itens técnicos. Mesmo assim, o projeto básico, o edital e os anexos foram preservados para a abertura dos envelopes com as propostas licitação, prevista para 11/7.

Sala Martins Pena

Alvo da primeira etapa de reformas do Teatro Nacional e inaugurada oficialmente em 1966, a Sala Martins Pena tem 407 lugares, além de palco de 235m², com 12m de abertura e 15m de profundidade. Também conta com um elevador e 15 camarins.

No foyer, espaço onde os espectadores aguardam o início da apresentação, há um painel de azulejos de Athos Bulcão. É também bastante usado para exposições.

A sala tem, ainda, um busto de Ludwig Van Beethoven, doado pela Embaixada da Alemanha. Destina-se a saraus, performances, lançamentos de livros, coquetéis e exposições.

Um dos destaques da sala é a obra “Painel Acústico”, de Athos Bulcão, localizada na parede direita (visão do palco).

A obra é formada por 23 conjuntos de quatro peças de madeira envernizada, fixadas no topo da parede, dispostos em alturas variáveis. A composição é de 1978. Além disso, o estudo de cores dos estofados, carpete e cortinas é assinado pelo artista.

Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Todos os direitos reservados

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?