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Após três horas de depoimento, suspeitos de chacina voltam para Papuda

Horácio e Fabrício apontaram Gideon como mentor da chacina no DF. Os 3 criminosos prestaram novos depoimentos na tarde desta quinta (26/1)

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Suspeitos de chacina voltam para Papuda
1 de 1 Suspeitos de chacina voltam para Papuda - Foto: Marcus Rodrigues/Metrópoles

Após mais de três horas de novos depoimentos na 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa e Fabrício Silva Canhedo, presos pela autoria da maior chacina do Distrito Federal, retornaram ao Complexo Penitenciário da Papuda, na tarde desta quinta-feira (26/1). Horácio e Fabrício deixaram a DP em viatura diferente da de Gideon; todos foram escoltados pela Divisão de Operações Especiais (DOE).

Gideon chegou à delegacia por volta das 11h, aos gritos de “assassino”. Em silêncio, o suspeito passou de cabeça baixa e com ataduras para tampar os ferimentos de queimadura. Já Horácio e Fabrício também compareceram à DP minutos depois e, em depoimento, apontaram o comparsa como mentor do crime.

No total, cinco pessoas foram presas. São elas: Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, Fabrício Silva Canhedo, Carlomam Santos Nogueira e Carlos Henrique Alves da Silva. Além disso, um jovem foi levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).

A motivação do crime brutal, segundo o advogado de defesa da família das vítimas, seria uma briga por terras. “Para nós e para a investigação, ficou claro que a motivação do crime foi briga por terra. Até porque um dos assassinos morava com o Marcos [Antônio] havia 10 anos, sabia de toda a situação e arquitetou para matar todos os herdeiros”, declarou o advogado João Darc’s.

Mentor da chacina

Os depoimentos de Horácio Carlos, 49 anos, e Fabrício Canhedo, 34, apontam o suspeito Gideon Batista de Menezes, 55, como mentor do crime. O pescador foi preso no último dia 17, com queimaduras profundas nas mãos e no rosto.

Na delegacia, Gideon teria dito à polícia que trabalhava com Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54, e era próximo dos integrantes da família do suposto chefe. Ao ser indagado sobre a participação no crime, o preso optou por ficar calado.

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Os comparsas de Gideon também o apontaram como responsável por ter atraído a cabeleireira Elizamar da Silva, 37, bem como os filhos dela, Gabriel, 7, e os gêmeos Rafael e Rafaela, 6, à chácara dos sogros, por enforcar as crianças e por comprar gasolina usada para queimar o corpo das vítimas.Chacina

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