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Após 2 anos de ensino remoto, 441 mil alunos voltam às escolas no DF

As 686 escolas retomam atividades presenciais. Em novembro passado, as escolas públicas ensaiaram um retorno, a 1 mês do fim do ano letivo

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Volta às aulas presenciais em escolas públicas do DF
1 de 1 Volta às aulas presenciais em escolas públicas do DF - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

As aulas na rede pública de ensino do Distrito Federal retornaram nesta segunda-feira (14/2), de forma 100% presencial. São cerca 441 mil alunos matriculados em 686 escolas. Apenas estudantes com comorbidades comprovadas por meio de laudo médico poderão continuar a acompanhar as aulas de casa.

De acordo com a secretária de educação do DF, Hélvia Paranaguá, o retorno presencial é fundamental para a educação. “Lugar de criança é na escola. Vamos voltar com muita segurança e fazemos um apelo aos pais nesse momento. Tragam seus filhos para a escola”, ressalta.

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Na Escola Classe 11 de Taguatinga, os pequenos estavam empolgados com o retorno
Lucilene Viana, 24, levou a filha de cinco anos para o primeiro dia de aula
Secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, acompanhou o retorno às atividades presenciais em Taguatinga
Alunos se encontraram na entrada da escola
Pais e responsáveis levaram os pequenos
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Matrícula para a rede pública de ensino do DF começa nesta terça

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Na Escola Classe 11 de Taguatinga, os pequenos estavam empolgados com o retorno

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Lucilene Viana, 24, levou a filha de cinco anos para o primeiro dia de aula

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Secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, acompanhou o retorno às atividades presenciais em Taguatinga

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Alunos se encontraram na entrada da escola

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Pais e responsáveis levaram os pequenos

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A secretária ressaltou que não faltam vagas na rede pública, mas alguns alunos foram matriculados em escolas um pouco mais distantes de casa, devido à superlotação de instituições em algumas regiões do DF. “O que acontece é que algumas escolas estão cheias, então não deu para alguns alunos estudarem perto de casa”, pontua.

De acordo com Hélvia, a Educação planeja abrir 38 novas escolas no DF no próximo ano letivo.

Em 3 de novembro do ano passado, as escolas públicas do DF ensaiaram um retorno presencial, a um mês do encerramento do ano letivo. À época, de acordo com o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), pelo menos 14 das 686 escolas públicas do DF não abriram as portas, por falta de professores, que fizeram protesto contra a retomada de atividades in loco.

Avaliação

Alunos da rede pública de ensino passarão por avaliação diagnóstica para identificar os prejuízos na alfabetização das crianças durante o período de pandemia, em que os pequenos foram obrigados a estudar à distância. As provas serão aplicadas nos dias 15 e 16 de março.

“Temos a intenção de repor conteúdos perdidos ou não aprofundados por esses alunos. Nossa certeza é que nenhum aluno irá retroceder, mas iremos trabalhar com esse alunos para recuperar o conteúdo que ele perdeu”, explica a secretária.

O Metrópoles acompanhou o retorno presencial nesta manhã na Escola Classe 11 de Taguatinga. Às 7h a movimentação era intensa na porta da instituição.

A operadora de caixa, Lucilene Viana, 24, levou a filha de 5 anos para o primeiro dia de aula. Para ela, o sentimento é de incerteza. “Trazemos as crianças, mas no fundo não sabemos como será. Ainda tenho medo desse vírus. Mas ela na escola fica mais fácil para eu trabalhar e eu sei que ela estará aprendendo direito”, explica.

A volta às escolas ocorre em momento que o DF tem cerca de 44% das crianças de 5 a 11 anos vacinadas com a primeira dose de imunizante contra a Covid-19.

Zuleica Medeiros também deixou a filha de cinco anos na Escola Classe 11, nesta manhã. A comerciante diz estar confiante com o retorno presencial. “Nesse momento eu acredito que era necessário. Não tem mais como mantermos as crianças em casa. Eu, por exemplo, não sabia mais como ajudar minha filha na alfabetização. Sei que ela precisava de um acompanhamento melhor com o professor e a aula presencial é o ideal para isso. Sei que ainda existe o vírus, mas já voltamos a fazer quase tudo, a escola tem que voltar também”.

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