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Apesar de reajuste de 18%, professores decidem manter greve

Em greve, categoria cobra melhores salários e reestruturação da carreira de magistério público, com incorporação de gratificação

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Em assembleia, professores decidem pela manutenção da greve por tempo indeterminado
1 de 1 Em assembleia, professores decidem pela manutenção da greve por tempo indeterminado - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em assembleia promovida nesta quinta-feira (4/5), o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) decidiu pela manutenção da greve da categoria, por tempo indeterminado.

De um lado, os profissionais cobram melhores salários e reestruturação da carreira de magistério público, com incorporação de gratificação. De outro, representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) argumentam que não vão arcar com os custos das reinvindicações, pois, nessa terça-feira (2/5), sancionou reajuste de 18% aos salários dos servidores públicos.

Nesta quinta-feira (4/5), as escolas da rede pública do DF amanheceram de portas fechadas. Após a assembleia, promovida perto da Torre de TV, a categoria caminhou até o Palácio do Buriti, onde promove um ato no início desta tarde.

Veja imagens:

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Mesmo com a assinatura da lei que garante reajuste de 18% no salário dos servidores do Governo do Distrito Federal (GDF), professores da rede pública decidiram iniciar greve
Reajuste de 18% anunciado pelo Executivo local para os servidores públicos foi considerado insuficiente pela categoria
Portões de colégios fechados devido à greve
Executivo local ofereceu pagamento da Gratificação de Atividade Pedagógica (Gaped) na folha de profissionais da ativa, aposentados e pensionistas
Escolas amanheceram fechadas nesta quinta-feira (4/5), em decorrência da greve dos professores
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Na Escola Classe (EC) 5 do Guará 1, apenas funcionários da limpeza chegaram para trabalhar. Os portões ficaram fechados

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Mesmo com a assinatura da lei que garante reajuste de 18% no salário dos servidores do Governo do Distrito Federal (GDF), professores da rede pública decidiram iniciar greve

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Reajuste de 18% anunciado pelo Executivo local para os servidores públicos foi considerado insuficiente pela categoria

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Portões de colégios fechados devido à greve

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Executivo local ofereceu pagamento da Gratificação de Atividade Pedagógica (Gaped) na folha de profissionais da ativa, aposentados e pensionistas

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Escolas amanheceram fechadas nesta quinta-feira (4/5), em decorrência da greve dos professores

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Centro de Ensino Fundamental (CEF) 1 do Cruzeiro Velho

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Na Asa Sul, no Centro de Ensino Médio Elefante Branco (Cemeb), grupo de alunos se reuniu na porta da escola, nesta manhã

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O que diz o GDF

O Sinpro-DF informou que a greve só terminará quando os professores tiverem as reivindicações contempladas. Questionado sobre o tema, o secretário de planejamento Ney Ferraz afirmou que considera os pedidos compreensíveis, mas reforçou que não será possível assumir novos aumentos para servidores.

“É compreensível eles [os professores] alegarem, por meio do sindicato, que não é suficiente [o reajuste], mas é o que se pode ser dado neste momento. Esse aumento de 6% que será implementado agora, em julho, vai deixá-los [com salário] bem acima do piso nacional, ou seja, cumprindo as determinações legais. As negociações continuam em aberto, como sempre. A linha de diálogo sempre tem de estar [presente]. Independentemente de ter greve ou não, ela permanece”, declarou Ney Ferraz.

No DF, segundo dados da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad), os professores da educação básica iniciam a carreira com piso de R$ 5.497,13, para jornada de 40 horas semanais — o mínimo estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC) é de R$ 4.420.

Com o reajuste de 18% sancionado, a remuneração inicial da carreira chegará a R$ 6.547,15, em junho de 2025, pois a recomposição será paga em três etapas, uma a cada ano. Em junho próximo, o salário da categoria, sem gratificações por especialização, chegará a R$ 5.826,95.

Em nota, a Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do Distrito Federal (Aspa-DF) ressalta a importância da celeridade nas negociações entre os professores e o governo, para que haja o menor prejuízo possível à comunidade escolar.

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