1 de 1 Arte dengue - Metrópoles
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Em meio à epidemia de dengue, apenas uma região administrativa do Distrito Federal está com baixa incidência de casos da doença. De acordo com o boletim divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF) na segunda-feira (11/3), nas últimas 4 semanas – entre 11 de fevereiro e 9 de março –, Sudoeste/Octogonal é a única região que teve o menor número de infecções pela doença.
No período analisado, o Sudoeste e a Octogonal registraram 74,56 casos de dengue a cada 100 mil habitantes.
Desde o início do ano, a região computou 177 notificações de casos prováveis da doença. O DF, em geral, soma mais de 140 mil notificações do tipo.
Outras cinco regiões estão com incidência “média”. São:
Jardim Botânico, com 223,22 casos para 100 mil habitantes;
SIA, com 186,22 casos para 100 mil habitantes;
Lago Sul, com 163,35 casos para 100 mil habitantes;
Águas Claras, com 129,09 casos para 100 mil habitantes;
Park Way, com 116,29 casos para 100 mil habitantes.
Todas as outras RAs estão com índices altos de notificações da doença. O local com a maior taxa é Brazlândia, que soma índice de 3.103,89 e mais de 6,2 mil casos prováveis de dengue em 2024.
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte
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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue
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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão
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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada
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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas
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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas
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Casos de dengue no DF
De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela SES-DF, na segunda-feira (11/3), a capital federal computou 140.480 casos prováveis de dengue este ano.
Do total, 137.574 notificações eram de moradores do DF. Dentre os casos prováveis em residentes em outras unidades da Federação, destacam-se Goiás, com 2.734 casos, Minas Gerais, com 48, São Paulo, com 34, e Bahia, com 13.
Entre janeiro e 9 de março deste ano, o DF registrou 109 mortes pela doença este ano.
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