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Ao menos 14 jornalistas foram agredidos por bolsonaristas, diz sindicato

Sindicato dos jornalistas emitiu nota de repúdio nesta segunda-feira (9/1), em que acusa o GDF e as forças de segurança de não prestar apoio

atualizado

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Luís Nova/Especial Metrópoles
Vídeo STF pessoas com roupas verdes e amarelas invadindo o STF
1 de 1 Vídeo STF pessoas com roupas verdes e amarelas invadindo o STF - Foto: Luís Nova/Especial Metrópoles

Aos menos 14 profissionais da imprensa foram agredidos por terroristas bolsonaristas durante a invasão dos Três Poderes, nesse domingo (8/1), segundo o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF).

Destes, ainda de acordo com o sindicato, dois solicitaram ajuda da Polícia Militar do DF (PMDF) e não receberam apoio. “Uma colega relatou que um dos policiais chegou a apontar um fuzil para ela”, diz, em nota, o SJPDF.

“O SJPDF se solidariza com todos e todas profissionais e cobra das forças de segurança do DF ações efetivas para que algo parecido nunca mais aconteça. Exigimos também das empresas a adoção de medidas de proteção, reforço das equipes e dos equipamentos de proteção individual (EPI) para que as e os profissionais possam exercer seu trabalho em segurança”, cobra.

Veja fotos da depredação:

8 imagens
Pouco antes, os manifestantes haviam invadido Congresso Nacional e Palácio do Planalto
Bolsonaristas entram no Supremo Tribunal Federal
Dentro do prédio, golpistas depredaram patrimônio público
Extremistas deixaram local totalmente destruído
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Bolsonaristas invadiram o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde de 8 de janeiro

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Pouco antes, os manifestantes haviam invadido Congresso Nacional e Palácio do Planalto

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Bolsonaristas entram no Supremo Tribunal Federal

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Dentro do prédio, golpistas depredaram patrimônio público

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Extremistas deixaram local totalmente destruído

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Invasão do STF em 8 de janeiro

“O Sindicato está à disposição das e dos colegas jornalistas, inclusive com apoio jurídico, e orienta que registrem boletins de ocorrência para que as polícias Civil e Federal identifiquem os agressores e tentem recuperar o material roubado pelos criminosos”, finaliza o comunicado.

Veja abaixo os casos reportados ao SJPDF:

  • Um repórter do jornal O Tempo foi agredido por criminosos que chegaram a apontar duas armas de fogo para ele dentro do Congresso Nacional. O repórter relatou que procurou ajuda, mas os policiais militares se recusaram.
  • Uma repórter da Rádio Jovem Pan foi xingada e seguida enquanto deixava a região da Esplanada dos Ministérios. Um homem tentou abrir a porta do carro da jornalista e apontou uma arma para ela.
  • Um repórter da TV Band teve o celular destruído enquanto filmava o ato.
  • Uma repórter fotográfica do Metrópoles foi derrubada e espancada por 10 homens. Ela teve o equipamento danificado;
  • Uma jornalista do portal Brasil 247 foi ameaçada, perseguida e agredida pelos terroristas. Ela teve de apagar os registros feitos no celular. Ao pedir auxílio da Polícia Militar, teve como resposta um fuzil apontado em sua direção. Relatou que só saiu sem ser linchada porque teve ajuda de uma pessoa que participava do ato;
  • Uma correspondente do jornal The Washington Post foi agredida com chutes e derrubada no chão. Ela teve o material de trabalho roubado. Um repórter do jornal O Globo que testemunhou a agressão recorreu à equipe do Ministério da Defesa, que ajudou a jornalista;
  • Um repórter fotográfico free-lancer teve o equipamento de trabalho e o telefone celular roubados pelos vândalos. Os agressores deram socos no rosto dele e quebraram os óculos do profissional;
  • Um repórter da Agência Anadolu, da Turquia, levou tapas no rosto enquanto cobria o vandalismo no Palácio do Planalto;
  • Um repórter da Agência France Press teve o equipamento (incluindo o celular) roubado e foi agredido;
  • Um repórter fotográfico da Folha teve o equipamento roubado;
  • Um repórter fotográfico da Agência Reuters teve o material de trabalho e o celular roubados;
  • Um repórter da Agência Brasil teve o crachá puxado pelas costas enquanto registrava a destruição. Ele ficou com escoriações no pescoço;
  • Um repórter fotográfico do portal Poder360° foi agredido e tentaram levar o equipamento dele;
  • Um repórter fotográfico da Agência Brasil precisou sair da Esplanada dos Ministérios após vândalos ameaçarem empurrá-lo da marquise do Congresso Nacional.

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