Ao contrário do que foi anunciado, torcedor continua hospitalizado
Após confirmar a morte do torcedor que foi espancado no jogo Flamengo e Palmeiras, o delgado da Polícia Civil Miguel Lucena afirmou que o Hospital de Base passou a informação incorreta
atualizado
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Após confirmar a morte do torcedor que foi espancado no jogo Flamengo e Palmeiras, o delgado da Polícia Civil Miguel Lucena afirmou que o Hospital de Base passou a informação incorreta. O flamenguista continua hospitalizado em estado grave.
O jogo entre Flamengo e Palmeiras no Estádio Nacional Mané Garrincha, na tarde deste domingo (5/6), ficou marcado pela violência. Ainda no primeiro tempo do jogo, válido pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro, cerca de 30 torcedores, segundo informações preliminares da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), espancaram o torcedor do Flamengo. O grupo presta depoimento na 5ª Delegacia de Polícia, na área central de Brasília.
A briga dentro do estádio começou quando a torcida do Palmeiras deixou o local reservado na arquibancada e saiu correndo pelo lado externo do anexo II, onde estava a torcida do Flamengo. Os seguranças tentaram, mas não conseguiram conter os palmeirenses.
Quando a PM foi acionada, os alviverdes estavam com o rosto tampado com camisetas. Houve confronto entre as duas torcidas, mas a polícia usou gás de pimenta e bombas de efeito moral para dispersar a multidão. Vários torcedores ainda entraram para a área dos bares, arremessaram lixeiras contra os policiais, e a corporação reagiu com bombas e spray novamente.
O jogo estava no intervalo e atrasou 15 minutos para recomeçar porque a fumaça atingiu torcedores e jogadores. Três policiais ficaram feridos. Um teve as mãos perfuradas por estilhaços, enquanto outro foi atingido nas costas por um extintor. O caso mais grave é o do Sargento Dirlei Neves, que levou uma pedrada no nariz. Aproximadamente 350 policiais participaram do jogo no Estádio Nacional, com o apoio de policiais especializados que atuaram na escolta de torcedores.