Antes de matar, “Vampiro do Itapoã” disse que queria beber sangue
Homem de 24 anos é acusado de assassinar Heraldo José de Carvalho a golpes de facão e beber sangue da vítima
atualizado
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O jovem de 24 anos suspeito de matar e beber o sangue de um homem no Itapoã é procurado pela Polícia Civil do Distrito Federal. “Pivetão” (foto em destaque), como é conhecido, contou com a ajuda do irmão e de mais um comparsa para cometer o crime macabro. Os três estão foragidos.
Antes do homicídio, o homem, também chamado de “Vampiro do Itapoã”, teria dito aos vizinhos que estava com “vontade de beber sangue humano”, conforme relatou à chefe da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Jane Klebia. O crime teria ocorrido na segunda-feira (13/05/2019), após desentendimento sobre um serviço para o qual a vítima tinha sido contratada.
Heraldo José de Carvalho, 43 anos, a vítima, teria sido pago com drogas para fazer uma cerca na casa onde o criminoso morava. O barraco fica em uma invasão na região da Fazendinha, no Itapoã. A vítima, entretanto, consumiu o entorpecente, mas não fez o trabalho.
A esposa de Heraldo contou à polícia que chegou a fazer curativos no autor do crime sem saber que o marido estava morto. “Os ferimentos indicam que houve uma reação por parte da vítima. Ainda estamos apurando como ocorreu o homicídio, mas sabemos que Heraldo sofreu um golpe profundo de facão na cabeça”, detalhou a delegada.
Ainda segundo Jane Klebia, “Vampiro do Itapoã” tinha hábito de comprar codornas, arrancar a cabeça das aves, tirar o sangue e guardar em sacos para beber. A casa em que ele morava era repleta de vísceras, tinha cachorros mortos e muitas penas de aves.
Tanto a vítima quanto o acusado pelo crime residiam na invasão nos fundos da Quadra 378. “Pivetão” tem passagem por lesão corporal e violência doméstica (Maria da Penha). Estava em liberdade provisória desde 2017. A polícia preferiu ocultar a identidade do acusado, por enquanto.
Uma testemunha presenciou o crime e foi obrigada a carregar o corpo e ocultá-lo em uma manilha. Disse ainda na delegacia que contou o fato para a esposa da vítima, que registrou ocorrência na delegacia.
A testemunha foi agredida pelos autores como forma de intimidação para que não contasse sobre o crime. A mesma pessoa viu o momento em que os autores beberam o sangue da vítima.
O caso macabro foi descoberto na tarde dessa terça-feira (14/05/2019). Foi necessária uma operação de resgate para retirar o cadáver da galeria de águas pluviais. Os investigadores passaram a tarde no local, acompanhando o trabalho do Instituto de Criminalística (IC).
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