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Antes de anúncio da queda no preço de combustíveis, gasolina sobe para R$ 5,99 no DF. Veja preços

Estabelecimentos aumentaram o valor da gasolina dias antes de Petrobras anunciar queda de R$ 0,40 no preço do litro da gasolina

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Gasolina sobe no DF
1 de 1 Gasolina sobe no DF - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Dias antes de a Petrobras anunciar a redução dos preços médios da venda de diesel e gasolina para as distribuidoras, postos de combustíveis no Distrito Federal reajustaram o preço da gasolina. O Metrópoles presenciou postos que na semana passada vendiam o litro de gasolina a R$ 5,79 cobrando nesta terça-feira (16/5) R$ 5,99.

Segundo a Petrobras, o litro do diesel passará de R$ 3,46 para R$ 3,02, uma redução de R$ 0,44. O preço médio ao consumidor final deve atingir o valor de R$ 5,18 por litro de diesel S10. Já o valor da gasolina passará de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro, uma redução de R$ 0,40. O preço final ao consumidor poderá ser de R$ 5,20 por litro.

Entenda como funciona o cálculo do preço da gasolina no Brasil

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)
No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo
O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis
Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado
A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível
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O preço da gasolina tem uma explicação! Alguns índices são responsáveis pelo valor do litro de gasolina, que é repassado ao consumidor na hora de abastecer

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Há quatro tributos que incidem sobre os combustíveis vendidos nos postos: três federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins) e um estadual (ICMS)

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No caso da gasolina, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a composição do preço nos postos se dá por uma porcentagem em cima de cada tributo

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O preço na bomba incorpora a carga tributária e a ação dos demais agentes do setor de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis

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Além do lucro da Petrobras, o valor final depende das movimentações internacionais em relação ao custo do petróleo, e acaba sendo influenciado diretamente pela situação do real – se mais valorizado ou desvalorizado

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A composição, então, se dá da seguinte forma: 27,9% – tributo estadual (ICMS); 11,6% – impostos federais (Cide, PIS/Pasep e Cofins); 32,9% – lucro da Petrobras; 15,9% – custo do etanol presente na mistura e 11,7% – distribuição e revenda do combustível

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O disparo da moeda americana no câmbio, por exemplo, encarece o preço do combustível e pode ser considerado o principal vilão para o bolso do consumidor, uma vez que o Brasil importa petróleo e paga em dólar o valor do barril, que corresponde a mais de R$ 400 na conversão atual

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A alíquota do ICMS, que é estadual, varia de local para local, mas, em média, representa 78% da carga tributária sobre álcool e diesel, e 66% sobre gasolina, segundo estudos da Fecombustíveis

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A reportagem apurou com lideranças do ramo de combustíveis que aumentos abruptos antes de anúncios do governo podem ser uma forma de “burlar a redução”.

A técnica envolve elevar preços para, depois, anunciar a diminuição — o que deixaria os valores no mesmo patamar de antes do reajuste. A prática pode, inclusive, ser denunciada pelos consumidores.

O preço pago pelos motoristas leva em conta, ainda, impostos que recaem sobre o produto, a mistura de biocombustíveis e as margens de lucro da distribuição previstas pelos revendedores.

O Metrópoles pesquisou os preços da gasolina em diferentes regiões administrativas do DF. O valor tem variado de R$ 5,35 a R$ 5,79, no débito, e de R$ 5,35 a R$ 5,99, no crédito.

  • Brasal Combustíveis (SIA) — R$ 5,79 (débito) e R$ 5,99 (crédito)
  • Posto RPM (Samambaia) — R$ 5,79 (crédito e débito)
  • Posto Céu 070 (BR-070) — R$ 5,49 (crédito e débito)
  • Posto Shell (302 Sul) — R$ 5,55 (crédito e débito)
  • Posto 208 (Asa Sul) — R$ 5,55 (débito) e R$ 5,59 (crédito)
  • Posto San Remo (Águas Claras- Avenida das Araucárias) — R$ 5,40 (débito) e R$ 5,45 (crédito)
  • Posto Altana (Epia Norte) – R$ 5,60 (débito) e R$ 5,64 (crédito)
  • Posto da Torre (Asa Sul) — R$ 5,49 (débito) e R$ 5,59 (crédito)
  • Posto Petrobras (Sobradinho Quadra 1) — R$ 5,50 (débito) e R$ 5,55 (crédito)
  • Posto Nenen’s (Taguatinga Centro) — R$ 5,35 (crédito e débito)

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