Amigos fazem vaquinha para técnico em enfermagem ser sepultado no PI
Jovem foi encontrado sem vida no apartamento onde morava, em Ceilândia. PCDF investiga motivações e procura autor do crime
atualizado
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Para garantir que o corpo do técnico em enfermagem André Lopes de Barros seja transportado de volta à cidade de Bom Jesus (PI), amigos da vítima de homicídio ocorrido na última segunda-feira (4/4) organizam uma vaquinha on-line. Buscando arrecadar R$ 5 mil, a mobilização já ultrapassou metade do valor necessário.
Tudo é organizado por Eduardo Emanuel, amigo e morador do prédio onde André foi encontrado sem vida. Na página da arrecadação, ele diz que a família não tem condições financeiras para o traslado. “Nós fizemos uma vaquinha para o nosso amigo ter um sepultamento em seu estado de origem e juntamente realizando o desejo dele de ser velado junto com a avó”.
No momento da publicação da reportagem, o valor arrecadado já ultrapassava os R$ 3,5 mil. É possível ajudar clicando aqui.
Coren lamenta morte de André
O Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) emitiu uma nota lamentando a morte do técnico em enfermagem No texto, o Coren afirmou esperar que o caso seja “rapidamente elucidado pelas autoridades e que os responsáveis sejam punidos por este crime, que ceifou a vida de um jovem profissional que tinha uma vida inteira pela frente.”
O texto continua com pesar aos familiares e amigos. “Descanse em paz, André”, termina. Segundo a publicação, o corpo do técnico de enfermagem foi encontrado com sinais de violência.
Veja a nota na íntegra:
Entenda o caso
André foi encontrado morto no apartamento onde morava, na QNN 7 de Ceilândia. Segundo vizinhos, ele foi visto pela última vez na sexta-feira (1º/4).
De acordo com o empresário Moisés Manoel, que tem uma loja no mesmo prédio, a dona do edifício foi chamada por um vizinho de André, após ela sentir um “cheiro de carne podre” vindo do apartamento da vítima.
Amigos e familiares sobre enfermeiro achado morto: “Muito querido”
“Ela passou por mim e falou que ia ver o que estava acontecendo. Quando desceu, já estava em estado de choque. Dei uma água para ela e ela pediu para chamar a polícia”, explicou Moisés.
A proprietária do apartamento entrou no domicílio da vítima com a chave reserva, na companhia do vizinho que a chamou para averiguar o mau cheiro. A proprietária encontrou o chão do apartamento sujo do que seria terra ou pó de café e o homem morto com um fio de ferro de passar em volta do pescoço.
“Teve uma moradora que viu ele na sexta indo para uma festa, mas ninguém sabe exatamente o que aconteceu”, afirmou o empresário. O caso é investigado pela 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia).
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