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Amigos fazem sucesso ao levar galinhas para boliche em shopping do DF

Além de chamar a atenção ao passear em centro de compras do Distrito Federal, animais ganharam perfis nas redes sociais

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1 de 1 encontro galos boliche - Foto: Imagem cedida ao Metrópoles

No último sábado (7/11), frequentadores de um shopping de Taguatinga presenciaram uma cena peculiar. Três amigos andavam entre as lojas do estabelecimento com seus animais de estimação: dois galos e uma galinha. A cena chamou a atenção de clientes e vendedores.

O encontro foi organizado pelos tutores dos animais, que até jogaram boliche. “Nós já tínhamos combinado que faríamos isso antes da pandemia”, conta a servidora pública Débora Brasil, dona do galo Evair José. “Mas, por causa do coronavírus, tivemos de adiar, até que conseguimos nos encontrar no sábado”, diz a funcionária do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) de 38 anos.

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A galinha Nugget, de 1 ano e 8 meses, adora passear de moto com o dono, Paulo
O galo Evair e sua "mãe", Débora
Tratado como filho, Evair é paparicado até pela irmã Laura
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Acompanhando os tutores no boliche, os animais tinham espaço personalizado

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A galinha Nugget, de 1 ano e 8 meses, adora passear de moto com o dono, Paulo

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O galo Evair e sua "mãe", Débora

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Tratado como filho, Evair é paparicado até pela irmã Laura

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Outra integrante do trio é a galinha Nugget. O tutor, o empresário Paulo Leite, conta que não esperava essa repercussão toda pelo passeio com os pets. “Nunca saímos os três juntos”, revela o homem de 28 anos. “Mas eu saio com a Nugget ao menos uma vez por semana, é como se fosse o meu ‘cachorro de madame'”, brinca.

Enquanto o galo Evair tem quase 6 anos, a galinha Nugget tem 1. “Hoje, ele é criado como um bebê”, confidencia Débora. Nas imagens que circulam na internet, inclusive, é possível ver os animais caminhando com seus donos, com direito a coleira, rede e tapete.

Veja imagens do passeio:

Sucesso nas redes sociais

Apesar de curtirem a repercussão do caso, os donos aproveitam para fazer uma denúncia. Segundo eles, há muito preconceito em relação ao tratamento de estimação dado às aves. “Na rua, ouvimos muito coisas, como ‘que bicho nojento’, ‘tira isso daqui’ e ‘isso é comida'”, desabafa Paulo. Para o empresário, contudo, a galinha também pode ser vista como um animal de estimação. “O nome científico da espécie é gallus domesticus, ou seja, são animais domésticos”, argumenta.

Tanto Nugget quanto Evair têm perfis nas redes sociais, e o objetivo deles é, justamente, desmistificar a relação entre humanos e as aves. “Já tinha cuidado de outros animais, mas nunca de um galo”, diz Débora, que penou para descobrir o que fazer com Evair. O caso de Nugget também foi parecido e, agora, até de moto a galinha circula com o dono.

A chegada de Nugget à família, porém, ocorreu de maneira não planejada. “A minha esposa estava desenvolvendo uma fobia com aves, que atrapalhava a gente até de sair de casa”, explica o dono da galinha. “Então, enquanto eu voltava de uma viagem de moto, parei numa loja agropecuária à beira da estrada e comprei um pintinho, que tinha até uma deformação na cabeça, e o presenteei à minha mulher. E ela odiou!”, narra o empresário, que, aos gritos de “tira esse pinto daqui”, teria de encontrar um novo lar para a ave. Para a sorte de Nugget e Paulo, após uma semana sem achar um destino para ela, o casal decidiu manter a nova inquilina. “E lá se vão um ano e oito meses, e a deformação na cabeça hoje é seu charme”, destaca o rapaz.

A história de Evair é um pouco mais triste. Da raça Índio, ele era colocado para brigar com outros animais da mesma espécie em rinhas em Brasília. “Uma amiga policial que o trouxe para mim, depois de fazer uma operação que acabou com as rinhas há quase cinco anos”, relembra Débora. “Antes, ele era agressivo e arredio, muito por ter sido maltratado. Depois de um período de adaptação, hoje ele é supermanso, vai no colo de qualquer pessoa e adora um carinho embaixo da asa”, detalha.

Débora ainda defende os animais de espécie, que são tidos como barulhentos pela vizinhança. “Aqui, ninguém reclama do Evair, pelo contrário, os vizinhos reclamam é, justamente, quando ele não canta”, conta a servidor pública. Ela ainda menciona o caso do galo que foi alvo até de ocorrência na polícia, ficando do lado do animal. “Humano fala, cachorro late, gato minha e galo cacareja. É o jeito devo animal se expressar”, defende a tutora de Evair. “Para falar a verdade, o Evair dorme no mesmo quarto que eu e tem vezes que ele canta e eu nem escuto”, revela.

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