Amigos e parentes se despedem de Mary Stella, morta pelo companheiro
Velório e enterro ocorreram na tarde deste sábado (17/3), no cemitério da Asa Sul. Assassino se matou logo após disparar contra a mulher
atualizado
Compartilhar notícia
O último adeus a Mary Stella Maris Gomes Rodrigues dos Santos, 32 anos, foi marcado por dor e comoção. Na tarde deste sábado (17/3), amigos e familiares se despediram da mulher assassinada a tiros à queima-roupa pelo companheiro, o piloto do Metrô-DF Júlio César dos Santos, 38, que se matou logo após cometer o homicídio. O crime ocorreu na residência do casal, na QNN 4, em Ceilândia Sul, na tarde de sexta (16).
A hoteleira Wirla Nogueira, 38, resume a personalidade de Mary Stella em uma palavra: feliz. Wirla conta que foi colega de trabalho dela por dois anos. Nesse tempo, as duas viraram amigas e não perderam o contato. “Ela era muito querida. Sempre com um sorriso no rosto”, lembra.
A atendente Amanda de Morais, 32, era colega de Mary Stella. A amiga revela que ela trabalhou na manhã de sexta-feira (16) e tinha combinado de ir a um happy hour com outras colegas do serviço de Call Center, por volta das 15h.O velório e o sepultamento do corpo da vítima ocorreram na tarde deste sábado (17), no Campo da Esperança da Asa Sul. Todos os presentes acompanharam o enterro chocados com a brutalidade como a vida de Mary Stella chegou ao fim.
A morte de Mary Stella pegou todos de surpresa, segundo Amanda. “Ela não demonstrava que tinha qualquer problema em casa. Era sempre feliz, alegre e calma”, pontua.
O enterro de Júlio César será domingo (18), em Sobradinho. O sindicato dos metroviários publicou nota para informar da cerimônia.
O crime
Durante uma áspera discussão na tarde de sexta (16), Júlio César pegou um revólver calibre .38, tirou a vida da esposa e depois se matou. Tudo na frente de um dos filhos, de apenas 2 anos.
Segundo uma testemunha-chave ouvida pelo Metrópoles, o menino estava no colo do pai, que tentava forçar a porta durante a briga com a mulher. Logo depois, a vítima saiu gritando por socorro e correu até o portão. Antes que os vizinhos chamassem a polícia, Júlio César efetuou os disparos.