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Amigo de Lázaro, homem que matou mãe e filha no DF é preso na Bahia

Jeferson Barbosa dos Santos, 25 anos, teria matado Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, e Tauane Rebeca da Silva, 14, em dezembro de 2021

atualizado

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Arquivo pessoal
JEFERSON BARBOSA DOS SANTOS
1 de 1 JEFERSON BARBOSA DOS SANTOS - Foto: Arquivo pessoal

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu nesta terça-feira (8/2) Jeferson Barbosa dos Santos, 25 anos, suspeito de matar mãe e filha em uma cachoeira na região do Sol Nascente. As duas vítimas, Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, e Tauane Rebeca da Silva, 14, foram dadas como desaparecidas em 9 de dezembro último e encontradas no dia 20 do mesmo mês.

O delegado à frente das investigações do caso, Thiago Peralva, postou vídeo que mostra a prisão do suspeito nas redes sociais. “Missão dada é missão cumprida”, digitou o policial. O suspeito foi localizado e detido pela PCDF na cidade de Luís Eduardo Magalhães (BA). Ele se gabava da amizade que nutriu no passado com o assassino em série Lázaro Barbosa.

“Ele vai ser ouvido aqui. O Peralva e a equipe dele prenderam-no. Em cinco ou sete horas deve estar chegando. Ele estava numa fazenda. Fomos com um parente dele e ele já está vindo”, afirmou o delegado-chefe da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte), Gustavo Araújo.

Veja o momento da prisão de Jeferson:

PCDF identifica homem que executou a facadas mãe e filha em mata do DF

Shirlene e Tauane desapareceram quando saíram para tomar banho em um córrego. Os corpos, em avançado estado de decomposição, foram encontrados 11 dias depois, escondidos em um matagal.

Uma das hipóteses apuradas pela PCDF é a de que Jeferson Barbosa tenha tentado estuprar a adolescente. Shirlene Silva, que estava grávida de 4 meses, teria reagido e avançado no autor. A mãe tinha marcas que sugerem que ela tentou se defender.

Grávida morta ao lado da filha levou 37 facadas, aponta laudo do IML

O laudo feito pelo Instituto Médico Legal (IML) aponta que a gestante foi executada com 37 facadas. Um fato, entretanto, chamou a atenção dos investigadores: a única parte que não foi atingida pelos golpes foi o ventre da mulher.

A menor, que estava sem o short, foi esfaqueada e estrangulada. Há indícios de que ela tenha sido morta após a mãe ser assassinada, o que aponta para uma “queima de arquivo”. Exames indicam que as duas não foram abusadas sexualmente.

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 Shirlene Ferreira da Silva, de 38 anos, e a filha Tauane Rebeca da Silva, 14 anos, desapareceram no dia 9 de dezembro, após saírem para tomar banho em um córrego no Sol Nascente. Shirlene estava grávida de 4 meses
A última pessoa a ter contato com as duas foi Lucas, 12 anos, filho caçula da mulher
Assim que seu pai, Antônio Batista, chegou do trabalho, o menino o alertou sobre o sumiço das familiares. Segundo o relato do jovem, a mãe pegou mochila, toalha amarela listrada, guarda-chuva e biscoito, e saiu com a irmã dele para o córrego, mas as duas não retornaram
Após contatar a família e não obter retorno quanto ao paradeiro da esposa e filha, Antônio Batista, marido de Shirlene, acionou os bombeiros. As buscas começaram no mesmo dia
No entanto, somente em 11 de dezembro, terceiro dia de investigação, a primeira pista surgiu. Segundo os bombeiros, cães encontraram chinelo e um guarda-chuva que, de acordo com Antônio, pertenciam às vítimas
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Shirlene Ferreira da Silva, de 38 anos, e a filha Tauane Rebeca da Silva, 14 anos, desapareceram no dia 9 de dezembro, após saírem para tomar banho em um córrego no Sol Nascente. Shirlene estava grávida de 4 meses

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A última pessoa a ter contato com as duas foi Lucas, 12 anos, filho caçula da mulher

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Assim que seu pai, Antônio Batista, chegou do trabalho, o menino o alertou sobre o sumiço das familiares. Segundo o relato do jovem, a mãe pegou mochila, toalha amarela listrada, guarda-chuva e biscoito, e saiu com a irmã dele para o córrego, mas as duas não retornaram

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Após contatar a família e não obter retorno quanto ao paradeiro da esposa e filha, Antônio Batista, marido de Shirlene, acionou os bombeiros. As buscas começaram no mesmo dia

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No entanto, somente em 11 de dezembro, terceiro dia de investigação, a primeira pista surgiu. Segundo os bombeiros, cães encontraram chinelo e um guarda-chuva que, de acordo com Antônio, pertenciam às vítimas

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O quarto dia de buscas foi marcado pela informação de que Shirlene e a filha estariam em uma igreja em Samambaia, o que chegou a interromper a procura. Como a informação não se confirmou, as buscas foram retomadas

CBMDF/Divulgação
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Devido ao clima chuvoso e ao difícil acesso ao local, as buscas precisaram ser interrompidas por diversas vezes

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Em 14 de dezembro, sexto dia de busca, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) abriu nova linha de investigação e passou a trabalhar com a hipótese de as duas terem fugido para o Piauí, terra natal de Shirlene

Igo Estrela/ Metrópoles
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Após oito dias e sem qualquer pista sobre o paradeiro de mãe e filha, os bombeiros encerraram a procura e as investigações ficaram apenas com a Polícia Civil do DF

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Em 18 de dezembro, no entanto, uma testemunha ocular informou à polícia que viu Shirlene e a filha descendo para o córrego. Com isso, as buscas foram retomadas

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Em 20 de dezembro, 11 dias após o desaparecimento, a PCDF encontrou os corpos das vítimas, cobertos por folhas, às margens do córrego

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A região onde os corpos foram encontrados é a mesma onde Cleonice Marques de Andrade, uma das vítimas de Lázaro Barbosa, foi morta pelo maníaco que aterrorizou o DF e o Entorno, em junho

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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À época, a PCDF cogitou a possibilidade de que Shirlene e a filha poderiam ter sido vítimas de latrocínio, já que a mochila que elas levavam não foi encontrada

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Perto dos corpos das vítimas foi encontrada uma camiseta cinza que não pertencia a elas. O objeto foi enviado para o Instituto de Criminalística da PCDF

Hugo Barreto/Metrópoles
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De acordo com a polícia, os cadáveres estavam em avançado estado de decomposição. A corporação realizou perícia nos corpos e na área

Gustavo Moreno/ Metrópoles

 

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