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Ambulatório Trans realiza atendimento on-line durante pandemia da Covid-19

Como forma de combate ao coronavírus, somente as consultas com psiquiatras estão ocorrendo presencialmente

atualizado

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Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF
Ambulatório Trans
1 de 1 Ambulatório Trans - Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF

Credenciado recentemente no Sistema Único de Saúde do Distrito Federal (SUS-DF), o Ambulatório de Assistência Especializada às Pessoas Travestis e Transexuais disponibilizou atendimentos de forma virtual, como medida de segurança à pandemia do novo coronavírus.

“A adoção de medidas sanitárias de enfrentamento da Covid-19 tem o objetivo de reordenar os processos de trabalho e assistência à população atendida no serviço. Com isso, criamos um plano de contingenciamento para assegurar o acompanhamento dos pacientes e diminuir a exposição dos profissionais e usuários do Ambulatório Trans ao novo coronavírus”, afirma André Peredo, psicólogo do Ambulatório Trans.

De acordo com ele, com a pandemia houve uma queda nos atendimentos devido à suspensão das atividades realizadas em grupo e baixa de servidores.

“Durante a pandemia priorizou-se a continuidade aos atendimentos de usuários já cadastrados no serviço. Atualmente o serviço possui 475 jovens e adultos cadastrados. Acessam o serviço de acordo com sua necessidade e fase do acompanhamento, sendo o espaçamento entre um atendimento e outro variado, ou seja, com intervalos semanais, quinzenais e até semestrais”, explica.

A maior parte dos atendimentos do Ambulatório Trans está sendo realizada de maneira virtual, por meio de teleatendimento.

É o caso das consultas nas seguintes especialidades: Endocrinologia, Assistência Social, Terapia Ocupacional e Psicologia.

Os atendimentos da Psiquiatria continuam presenciais, porém, com horário marcado e adotando todas as medidas de biossegurança, como uso de máscara e distanciamento.

Neste mês, a equipe retomou os grupos terapêuticos, mas na modalidade virtual, por meio de aplicativo de celular. O objetivo é ampliar o acesso dos usuários ao serviço.

Tal medida ainda se encontra em avaliação pelos profissionais, especialmente no que tange à adesão por parte dos usuários, que pode ser muito influenciada pelas condições de acesso à internet, dentre outros desafios dessa modalidade de atendimento.

Admissão

Hoje, o desafio da Ambulatório Trans, segundo o psicólogo da unidade, é retomar as atividades terapêuticas em grupos e voltar a admitir pacientes, tendo em vista que os novos usuários precisam passar pelo Grupo de Entrada. Antes do início da pandemia o ambulatório admitia de 15 a 18 usuários novos por mês.

Por isso, as pessoas interessadas em iniciar acompanhamento no Ambulatório Trans, podem ligar, enviar mensagem por whatsapp ou enviar e-mail (Telefone: 20117-1145, Ramal: 7661; whatsapp (98120-0693), e-mail: ambtrans.sesdf@gmail.com), solicitando inclusão do nome na lista de espera para o “Grupo de Entrada”.

A equipe trabalha no sentido de restabelecer as admissões de novos usuários no ambulatório, entretanto, por meio de acolhimentos individuais.

A partir de setembro, as pessoas aguardando o Grupo de Entrada, serão acolhidas individualmente na modalidade de teleatendimento, via atendimento telefônico ou vídeo chamada.

O referido acolhimento será realizado em regime remoto, pelo médico de família do Ambulatório Trans.

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O MPF ainda pede a emissão do Registro Único do Ministério da Saúde
A parceria é da Secretaria de Saúde do DF com o Ministério da Saúde
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Parte do atendimento do Laboratório Trans é realizado on-line

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O MPF ainda pede a emissão do Registro Único do Ministério da Saúde

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A parceria é da Secretaria de Saúde do DF com o Ministério da Saúde

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Unidade

Localizado no Hospital Dia da 508/509 Sul, o Ambulatório Trans presta atendimento à população trans do DF desde agosto de 2017 em suas necessidades específicas e ainda funciona como referência para que estudantes, estagiários e profissionais de saúde possam conhecer a realidade do segmento.

A unidade funciona de segunda a sexta-feira e oferece atendimento multidisciplinar. Sua equipe é composta por psicólogos, assistente social, endocrinologista, psiquiatra, terapeuta ocupacional e enfermagem.

Com informações da Agência Brasília

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