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Alunos que não souberam cantar hino da PM em formatura são absolvidos

Eles chegaram a ficar presos por também usarem um palavrão no grito de guerra da turma

atualizado

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formatura rotam PMDF
1 de 1 formatura rotam PMDF - Foto: Divulgação/PMDF

Os 26 militares presos em 2017 por não saberem cantar uma música da Polícia Militar do Distrito Federal no dia da solenidade que marcou o fim do curso de Rondas Ostensivas Táticas Móveis (Rotam) da corporação foram absolvidos. A decisão é do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e foi proferida nesta segunda-feira (22/2).

Conforme o advogado Marcelo Almeida, do escritório que representou parte dos envolvidos, a sentença favorável aos alunos se deu por ter sido provado erro da própria corporação. “O curso segue um roteiro definido e dentro dele não foi especificado a obrigação de saber cantar a tal música”, comenta.

Apesar de não haver essa especificação, no dia da formatura dos alunos (foto da cerimônia em destaque), o então responsável pela solenidade determinou que eles entoassem a canção, o que não foi feito. “Por ser uma música longa, eles não conseguiram acertar a íntegra. Isso foi considerado descumprimento de ordem e eles foram presos”, lembra o defensor dos militares.

Todos os alunos passaram o dia seguinte à cerimônia em um ônibus da corporação aguardando para dar explicações. A princípio, conforme foi noticiado pelo Metrópoles à época, outro motivo seria terem cantado um grito de guerra que continha um palavrão. A música trazia em uma de suas estrofes a palavra “caralho” e, por isso, o grupo teria sido convocado para prestar esclarecimentos.

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Meme que já circula nos grupos de WhatsApp
Corregedoria da PM, para onde os policiais foram levados
Policiais recebem quentinhas providenciadas pelos advogados
PMs dentro do ônibus aguardam para prestar depoimento
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Comandante das Missões Especiais pede apuração dos fatos e denuncia conduta dos formandos e da capitã que coordenou o curso

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Meme que já circula nos grupos de WhatsApp

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Corregedoria da PM, para onde os policiais foram levados

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Policiais recebem quentinhas providenciadas pelos advogados

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PMs dentro do ônibus aguardam para prestar depoimento

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Corregedoria da PM, no trecho 3 do SIA

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Curso de formação da Rotam

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Confira a letra da música e o vídeo:

Foi na semana 0 que o 21 morreu
Quem nunca viu ficou encabulado
Um bando de zumbi fez uma árvore do caralho
Frio da desgraça lagoa e geladeira
Cabo submerso era água noite inteira

O que diz a PMDF

Procurada nesta segunda, a PMDF não respondeu aos questionamentos da reportagem até a publicação da matéria.

Na época do caso, a corporação explicou que “a não entoação da canção da PMDF em formaturas da corporação fere o Estatuto da Polícia Militar do Distrito Federal”. Lembrou, ainda, que “grito de guerra”, com palavras de “baixo calão”, teria sido cantado na presença na comunidade civil.

“Estes fatos ferem o decoro policial militar e podem acarretar punição aos militares por motim ou recusa a obediência. Os envolvidos prestarão esclarecimentos e, se comprovados os fatos, podem responder a Procedimento Administrativo Militar ou a Inquérito Policial Militar”, destacou a corporação.

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