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Alerta do TCDF: 82% de escolas públicas não contam com botão de pânico

Segundo vistoria em 38 colégios da capital brasileira, um terço das unidades analisadas sofre com sérios problemas de segurança

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
DPU escola
1 de 1 DPU escola - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Apesar das ameaças de massacres de estudantes, poucas escolas públicas da capital brasileira têm o chamado botão de pânico ou equipamento similar para situações de emergência. O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) avaliou a situação de 38 colégios. Deste total, 82% não possuem um dispositivo de alerta em caso ataques ou acidentes.

Após três dias de vistorias, a operação Educação, realizada em diversos estados, revelou fragilidades na rede pública do DF. Segundo o corpo técnico, um terço das unidades visitadas têm problemas sérios com segurança. Nestes tempos de ameaças de ataques, o estudo acendeu a luz de alerta.

O presidente do TCDF, conselheiro Márcio Michel, comentou o assunto. “Essa fiscalização vai ser levada ao governo para que se tome consciência do que se pode melhorar. A polícia está com um déficit muito grande. Sem segurança, não se tem um ensino de qualidade”, afirmou.

Conforme a vistoria, 32% dos estabelecimentos educacionais não dispõem de vigias, câmeras ou outro equipamento de segurança. Além disso, 35% apresentaram buracos ou aberturas em muros e grades. De acordo com o corpo técnico, tal situação facilita a entrada de pessoas estranhas no ambiente escolar.

Operação Educação

A operação é uma parceria entre a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), o Instituto Rui Barbosa (IRB), a Associação Brasileira de Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom) e o Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC).

A iniciativa propôs a fiscalização simultânea dos Tribunais de Contas em mais de mil escolas públicas de todo Brasil, em 24, 25 e 26 de abril. No caso do DF, o estudo também identificou problemas de infraestrutura, a exemplo da falta de bebedouros em 31% dos centros de ensino vistoriados.

Outro lado

O Metrópoles entrou em contato com a Secretaria de Educação sobre a questão. Por nota, a pasta afirmou que pretende fazer todos os ajustes necessários nas escolas.

Leia a nota:

A SEEDF esclarece que acompanhou a fiscalização por meio da Unidade de Controle Interno (UCI) e acredita que todas as sugestões que visam melhorias das escolas públicas são bem recebidas, e isso só é possível com a participação dos diversos segmentos da sociedade.

A Pasta afirma ainda que irá providenciar os ajustes necessários para que todas as recomendações do TCDF sejam realizadas.

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