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Além de Leandro Grass, veja outros pretensos candidatos ao Buriti em 2022

Partidos articulam-se no Distrito Federal para sinalizar com a possibilidade de lançar nomes à corrida ao GDF no próximo ano

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Placa do Palácio do Buriti
1 de 1 Placa do Palácio do Buriti - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

As eleições de 2022 estão distantes, mas grupos políticos começam a fazer movimentos pré-eleitorais mirando o Palácio do Buriti. Os nomes ainda não estão confirmados, mas despertam debates na cena política local. Nesse contexto, o deputado distrital Leandro Grass (Rede) lançou pré-candidatura ao Governo do Distrito Federal (GDF).

Em coletiva nesta quarta-feira (1º/9), Grass negou que a pré-candidatura seja uma balão de ensaio. “Para governar essa cidade, tem de ter ousadia, tem de ter coragem”, pontuou. Ele pretende construir uma chapa com partidos de centro-direita, centro e esquerda. Grass não descarta composição com o PT.

O distrital espera aglutinar forças de oposição no DF. Para recuperar a economia local no cenário pós-pandemia, Grass pretende apresentar uma proposta de arranjo econômico para fomentar, principalmente, as micro e pequenas empresas, com destaque para empreendimentos sustentáveis, serviços e tecnologia.

Outros movimentos

O movimento de Grass não é isolado. Mesmo aqueles que têm alguma afinidade ideológica dentro do campo político do atual governador Ibaneis Rocha (MDB) sinalizam com a possibilidade de ingressar na corrida para conquistar a principal cadeira do Palácio do Buriti, mesmo com a um ano das eleições.

Pelo PSDB, o senador Izalci Lucas é um dos mais decididos a concorrer ao Executivo local nas eleições de 2022. O tucano havia articulado para disputar o governo do DF no último pleito, mas os desdobramentos levaram o político à disputa pelo Senado Federal.

Mais alinhado com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, tem sido incentivado por aliados a também encarar as urnas para ganhar o governo distrital. Embora seja aliado de Ibaneis, o ministro seria uma opção para manter o eleitorado mais fiel do presidente.

“Não tenho dúvida de que essa é uma eleição da terceira via. As pessoas não querem, não queremos mais esse radicalismo de esquerda e de direita. Ninguém aguenta mais isso. Imagina, essa briga: de um lado e de outro”, afirmou Izalci durante entrevista ao Metrópoles.

Outra frente

Do grupo que integra a oposição ao atual chefe do Executivo, pelo menos outros três nomes são ventilados para a disputa majoritária ao Executivo local.

Com a proximidade do fim do mandato, o senador José Antônio Reguffe (Podemos) volta a ter o nome especulado para também compor uma frente distrital para disputar o Palácio do Buriti. Oficialmente, o congressista não confirma — mas também não descarta — ser uma das cartas da manga para a oposição ao governador Ibaneis no próximo ano.

“Estamos vivendo uma pandemia, pessoas perdendo entes queridos, não é o momento de discutir eleição e, sim, de trabalhar para atenuar esse drama, como tenho feito no Senado, lutando por mais vacinas e destinando recursos para a saúde do DF. Sobre eleição, acho que Brasília precisa de um pacto pela cidade, que una as pessoas que a amam. Um pacto que construa um projeto de desenvolvimento econômico e que coloque a melhoria da saúde pública como a grande prioridade. Nisso, posso ser candidato a qualquer coisa, a governador e até a deputado distrital”, disse o senador.

O mais recente quadro lançado ao governo foi o ex-secretário de Educação Rafael Parente, que trabalha para representar o Partido Socialista Brasileiro (PSB) na corrida local, sob as bênçãos do ex-governador Rodrigo Rollemberg.

“Sou professor, e a educação ocupa um espaço central, estratégico em minha pré-candidatura. Mas quero ir além. Minha proposta é dialogar com a população para apresentarmos um programa de governo que ofereça soluções inovadoras e concretas para os problemas que as pessoas enfrentam no seu cotidiano”, afirmou Parente.

Em outra frente ideológica similar, a senadora Leila Barros (Cidadania) também aparece como candidata natural ao Palácio do Buriti. A ex-secretária de Esporte da gestão Rollemberg foi eleita com 467.787 votos nas últimas eleições e tem mandato garantido até 2026.

“O fato de estar no Senado Federal faz com que minha candidatura ao GDF seja um caminho natural. Existe um diálogo no nosso campo político para formar uma ampla frente de trabalho para 2022. Mesmo em um cenário com diversas crises que precisam de soluções urgentes e a construção das regras eleitorais em andamento no Poder Legislativo, as conversas estão acontecendo e irão avançar”, disse a congressista.

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