Ainda dá tempo de comprar lote no DF em 2020. Último edital da Terracap será dia 30. Confira
Ao todo, 64 lotes em 12 regiões administrativas estão à venda. Há áreas a partir de 100 m², com entradas iniciais de R$ 3,3 mil
atualizado
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Os interessados em adquirir um terreno por meio dos editais da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) ainda têm uma oportunidade em 2020. A licitação de imóveis do último catálogo será realizada no próximo dia 30 de dezembro, quarta-feira desta semana, às 9h.
Quem se interessar deve pagar a caução – de 5% do valor do bem – até terça-feira (29/12). Para se tornar realmente dono do lote, é preciso, além do pagamento inicial, quitar a entrada – com abatimento da caução – e parcelas de até 180 meses, a depender do imóvel escolhido.
O Edital nº 16/2020 disponibiliza para a venda 64 lotes em 12 regiões administrativas. Há terrenos a partir de 100 m², com entradas iniciais de R$ 3,3 mil.
Em Samambaia, são 20 opções disponíveis. O edital traz projeções que permitem desde a construção de prédios para a oferta de apartamentos até habitações multifamiliares na tipologia de casas, assim como terrenos para atividades comercial, institucional e industrial.
No Riacho Fundo II, há 14 terrenos disponíveis, a maioria na QS 16. Os menores lotes têm 90 m², com entradas a partir de R$ 5 mil. Já no Paranoá, são quatro os lotes que integram o edital. Todos têm área de cerca de 1,6 mil m². Os lances iniciais são de 39,3 mil.
O edital também oferta áreas nas seguintes regiões administrativas: Águas Claras, Brasília, Ceilândia, Gama, Guará, Recanto das Emas, Santa Maria e Sobradinho.
Todo o procedimento licitatório pode ser feito on-line, por meio do portal da Terracap.
Regularização em andamento
O ano vai se encaminhando para o fim com boas notícias também para quem mora em áreas passíveis de regularização. Na última quinta-feira (24/12), a Terracap assinou o requerimento de registro cartorial das Quadras 6, 7, 8 e 9 do Setor Habitacional Arniqueira.
Com a medida, cerca de 1,4 mil moradores poderão legalizar os lotes. Os imóveis estão localizados, em grande parte, nos atuais conjuntos 5 e 6, com área total de 319,28 hectares, limitados pelos córregos Vereda da Cruz e Arniqueira.
Após as matrículas serem criadas, a Terracap poderá dar início aos trâmites internos a fim de lançar edital de chamamento de venda direta, convocando os moradores a exercer o direito de compra das ocupações. Ainda em janeiro, os habitantes deverão realizar o cadastramento prévio, etapa obrigatória para o processo de regularização.
O Setor Habitacional Arniqueira, com área total de 1.189,60 hectares, foi dividido em nove áreas para fins de urbanização. Os projetos levaram em conta delimitadores naturais, como córregos (há três na região), bem como as circunscrições cartoriais. Trata-se das URBs 001/17; 002/17; 003/17; 004/17 005/17; 006/17; 007/17; 008/17; 009/17; e 011/17.
A Terracap pretende investir R$ 160 milhões em infraestrutura na região, resolvendo problemas antigos que comprometem a qualidade de vida da população que reside na RA.
Recorde de alvarás e bom desempenho
A Central de Aprovação de Projetos (CAP) da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) bateu recorde histórico na liberação de alvarás. Até a última terça-feira (22/12), foram emitidos 2.020. A expectativa é de que, ao fim de dezembro, o DF atinja a marca de 2.050 alvarás expedidos. Com isso, a CAP terá liberado, em 2020, área superior a 2 milhões de metros quadrados para a construção civil.
Ao contrário do comércio e de outros setores que ficaram parados ou tiveram grandes prejuízos desde o início da pandemia da Covid-19, a construção civil é uma das poucas áreas que se mantiveram em funcionamento. A categoria não entrou nas medidas de restrição impostas com o intuito de reduzir o contágio do novo coronavírus.
Como mostrou o Metrópoles, o mercado imobiliário no Distrito Federal bateu recorde de vendas no mês de outubro de 2020. Após os efeitos negativos decorrentes da pandemia até abril, o setor tem confirmado, no fim deste ano, crescimento real em relação a 2019.
O Índice de Velocidade de Vendas (IVV) ficou em 8,8% no segmento residencial para o mês mencionado. Comparado ao mesmo período de 2019, o número de imóveis vendidos cresceu 46% na capital do país, o que configura o sexto recorde quebrado este ano.
O Noroeste, com 80 unidades comercializadas, puxa a fila das cidades mais procuradas por quem deseja a casa própria. A região administrativa é seguida por Santa Maria (62) e Samambaia (47).
Entre janeiro e outubro de 2020, ocorreram 31 lançamentos no chamado Valor Geral de Lançamentos (VGL), o que resultou na marca de R$ 2,267 bilhões arrecadados. Somente no segmento residencial, foram quatro novos prédios de moradia e 320 unidades comercializadas. São imóveis novos, na planta, em construção e prontos para ocupação.
