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Águas Claras: prédio é construído, mas falta de luz impede ocupação por moradores

Com divergências no contrato, cerca de 80 moradores não conseguem ocupar seus apartamentos, em Águas Claras, por falta de energia elétrica

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1 de 1 neo-energia-rede-morte-adolescentes (10) - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após anos de espera pela entrega dos apartamentos do sonhos, em um conjunto de três de prédios na Rua 36 de Águas Claras, cerca de 80 moradores não conseguem habitar seus imóveis por falta de energia elétrica. De acordo com os novos proprietários, o problema se dá por conta do contrato entre a construtora e a Neoenergia.

A empresária Dayane Costa, 40 anos, é uma das prejudicadas pela falta das obras. Representantes dos outros proprietários que se sentem lesados, a mulher comenta que, além de todos os problemas atuais, a própria construção dos prédios atrasou. Segundo ela, os apartamentos deveriam ter sido entregues no final de 2022, mas só foram concluídos em junho deste ano.

De acordo com Costa, no mês passado os imóveis estavam com todos as pendências resolvidas, incluindo a realização de assembleias dos moradores. Apesar disso, as pessoas não chegaram a se mudar para o residencial por conta da falta de energia elétrica.

“A construtora disse que ainda iria fazer essa obra, que deveria ser finalizada até o dia 9 de julho. Eles contrataram a Neoenergia para executar um projeto subterrâneo. A construtora realizou esse projeto junto a um engenheiro da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e assinou o contrato em 9 de março, indicando que haveria o prazo de até 120 dias para execução da obra, ou seja, os 120 dias já expiraram”, explica.

Segundo a empresária, a situação gerou desespero entre moradores: “Tem gente vivendo em um hotel do lado do prédio porque venderam seus apartamentos na esperança da energia ser ligada, mas até agora nada. Estão com as suas coisas em contêiner”. Dayane Costa indica que as obras, em si, são rápidas e poderiam ser feitas em quatro dias.

Vale ressaltar que o contrato foi assinado, na época, com um setor da distribuidora da Companhia Energética de Brasília (CEB), e que, atualmente, são coordenadas pela Neoenergia. Na ocasião da venda, esses tipos de contrato de obras para fornecimento de energia seguiram na distribuidora, ainda que a titularidade do proprietário tenha mudado. Atualmente, a CEB só trata de iluminação pública.

Neoenergia

A Neoenergia informou que houve uma divergência de informação com relação aos prazos para a ligação definitiva do imóvel no contrato assinado pelo cliente e no orçamento encaminhado. “Na verdade, de acordo com resolução do órgão regulador, o prazo máximo para esse serviço é de até 180 dias e não 120 dias, como está no contrato”, explicou a empresa.

Diante disso, conforme a Neoenergia, como a obra foi contratada em março, o prazo de execução seria até setembro. “Diante dessas informações desencontradas, nós solicitamos prioridade junto a área de programação para a execução, no máximo, até o dia 31 de agosto”, expõe.

O Metrópoles tentou contato com a JMB Construções e Incorporações, responsável pela construção dos prédios, mas não houve retorno. O espaço continua aberto para manifestações.

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