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Água Mineral: Mulher é mordida na cabeça por macaco-prego

Ela estava com seu neto de dois anos no colo quando os animais se aproximaram. Com medo, a mulher se debruçou sobre a criança para protegê-la e foi ferida. Este ano, até junho, cinco pessoas foram atacadas no local

atualizado

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Divulgação/CBMDF
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1 de 1 macaco-prego - Foto: Divulgação/CBMDF

Uma mulher de 46 anos foi mordida na cabeça por um macaco-prego ao lado da piscina velha da Água Mineral nesta quarta-feira (28/9). O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 14h07 para atender Elizete da Silva Pereira Lopes.

Ela estava com seu neto de dois anos no colo quando os animais se aproximaram. Com medo, a mulher se debruçou sobre a criança para protegê-la e foi atacada por um deles. A vítima e seus familiares relataram ainda a presença de outros macacos nas proximidades.

Elizete foi transportada para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), unidade de referência na aplicação de vacinas, consciente, orientada e estável. Gotículas de saliva ou de urina, mordidas ou arranhões de macacos são suficientes para transmitir várias doenças para as pessoas. A lista inclui raiva, herpes símia, febre hemorrágica (todas essas altamente mortais), hepatites, tétano, tuberculose e até amebíase.

Entre 2007 e 2008, o Parque Nacional de Brasília, onde está a Água Mineral, chegou a ficar fechado por quase 10 dias, depois que dois macacos foram encontrados mortos com suspeita de febre amarela no local. A reabertura ocorreu após a divulgação do resultado dos exames, que deram negativo.

O parque tem cerca de 43 mil hectares e é uma das principais áreas de preservação do DF, com trilhas, piscinas, córregos. No local, é possível encontrar vários tipos de vegetação e de animais, entre eles tamanduás, capivaras, lagartos, cobras tucanos, gaviões, peixes, crustáceos e insetos.

Cinco ataques este ano
Até junho de 2016, o Parque Nacional de Brasília recebeu 118.441 visitantes e, no período, foram registrados cinco ataques de macacos, segundo informações do Instituto Chico Mendes (ICMBio), responsável pela unidade. De acordo com nota enviada pela assessoria de imprensa do órgão, a mulher mordida foi encaminhada para o posto médico do parque, onde foram realizados todos os procedimentos necessários. “Quando a enfermeira foi chamar o Samu, procedimento padrão do parque, um familiar da senhora afirmou que já tinha feito o chamado”, diz o texto.

A nota destaca ainda que “sendo o parque uma unidade de conservação de proteção integral, local de preservação de animais selvagens próprios do Cerrado, é comum a presença deles nas piscinas. Em caso de interação com os animais, a recomendação é não olhá-los nos olhos e abandonar a área em que eles estiverem. Também é importante que a pessoa não dispute nenhum alimento com os animais”.

O texto ressalta que “para que situações como essa sejam evitadas, é importante não alimentar os animais, não deixar comida visível, jogar embalagens e restos de alimento nas lixeiras e não espalhar lixo pelo caminho ao andar pelas trilhas”.

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