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Agnelo rebate crítica e acusa Rollemberg de negligenciar reforma de viadutos

Segundo o ex-governador e Filippelli, havia projeto aprovado para manutenção da estrutura que caiu no Eixão: “Omissão absoluta e criminosa”

atualizado

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Agnelo Queiroz e Tadeu Filippelli
1 de 1 Agnelo Queiroz e Tadeu Filippelli - Foto: Denio Simoes/GDF

No jogo de empurra sobre a responsabilidade da queda de parte do viaduto do Eixão na terça-feira (6/2), o ex-governador Agnelo Queiroz (PT) e o ex-vice Tadeu Filippelli vieram a público questionar as declarações de Rodrigo Rollemberg (PSB), quem disse que nada foi realizado em gestões anteriores do Palácio do Buriti.

“Trata-se de uma uma acusação leviana e irresponsável, porque, desde o início, o governo Agnelo agiu para resolver os problemas dos viadutos”, diz nota elaborada pela equipe do ex-vice-governador e endossada pelo petista.

Segundo Agnelo, o trabalho de restauração dos viadutos apontados como obras de risco pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) foi realizado. “É preciso lembrar que essa iniciativa não se faz com um simples estalar dos dedos. O governo Agnelo cumpriu diversas dessas etapas nos 13 projetos de maior risco. E atuou, sim, com rigor, nas obras do viaduto da Galeria dos Estados, que desabou”, enfatiza o documento.

À reportagem do Metrópoles, o petista afirmou que o plano de reforma foi concluído pela empresa SBE Engenharia e entregue à atual gestão em dezembro de 2014. “A empresa ganhou uma licitação de projeto, e encaminhamos o documento para a equipe de transição. Até hoje, não fizeram nada. Havia, inclusive, previsão orçamentária. É fácil acusar governos anteriores, ainda mais depois de três anos desde que Rollemberg assumiu o GDF”, rebateu Agnelo.

O ex-governador enfatizou que a preocupação de sua gestão com a recuperação dos viadutos de Brasília o levou à Alemanha, em 2013, à procura de novas tecnologias para a conservação de construções especiais.

“Assinamos um convênio com a Basf para aquisição dessas tecnologias e com a Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), para executar esse convênio, que acabou abandonado também pelo governo Rollemberg”, completou.

O desabamento
O acidente que apavorou a população da capital do país ocorreu por volta das 11h50 de terça (6). Dezenas de carros no Eixão Sul tiveram de retornar no meio da via, a qual acabou interditada, após duas faixas do asfalto cederem. A estrutura caiu sobre quatro veículos e um restaurante.

Segundo o Corpo de Bombeiros, não houve feridos. Cães farejadores percorreram a região em busca de vítimas. Há o risco de uma outra laje cair e, por isso, toda a área está isolada até o dia 19 de fevereiro para que seja feito escoramento.

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Não houve vítimas, apenas danos materiais
Carros foram esmagados pela gigantesca estrutura
Donos dos veículos ficaram no prejuízo
A área foi imediatamente isolada, devido ao risco de novo desabamento
Ligação é uma das mais importantes da cidade
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Viaduto desabou no dia 6 de fevereiro de 2018

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Não houve vítimas, apenas danos materiais

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Carros foram esmagados pela gigantesca estrutura

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Donos dos veículos ficaram no prejuízo

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A área foi imediatamente isolada, devido ao risco de novo desabamento

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Ligação é uma das mais importantes da cidade

Arquivo cedido ao Metrópoles
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Curiosos observam o cenário do desabamento

Arquivo cedido ao Metrópoles
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Queda deixou cratera na pista

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Em visita ao local do desabamento, o então governador, Rodrigo Rollemberg (PSB), recebeu vaias

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Do alto, a dimensão do incidente

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Trânsito foi desviado na região

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CBMDF e Defesa Civil avaliaram bases de sustentação

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Cães farejadores auxiliaram na busca de possíveis vítimas, mas ninguém foi atingido

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Não houve feridos no desabamento

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Parte do viaduto danificado

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Sem manutenção
Ainda na terça (6), Rollemberg foi ao local do acidente e afirmou que a estrutura não tinha passado por manutenção. Segundo ele, o GDF priorizou os viadutos da Rodoviária, em razão do enorme movimento na área. “São 700 mil pessoas passando por lá, todos os dias. Investimos R$ 67,7 milhões na reforma de oito viadutos. Neste [que despencou], infelizmente, não fizemos”, comentou o governador.

Do total de recursos informado pelo político, R$ 42 milhões foram utilizados no Buraco do Tatu, R$ 8 milhões destinaram-se ao estacionamento em frente ao Conjunto Nacional, e R$ 17,7 milhões foi a quantia gasta com os viadutos dos eixos W e L sobre as vias S2 e N2.

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