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Agentes da Defesa Civil e bombeiros vistoriam casas noturnas no Distrito Federal

Operação começou na semana passada e pretende visitar 60 estabelecimentos. Já foram detectados problemas na rede elétrica e falhas na sinalização

atualizado

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Tony Winston/Agência Brasília
defesa civil boates
1 de 1 defesa civil boates - Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Até 3 de fevereiro, cerca de 60 boates e casas noturnas do Distrito Federal serão fiscalizadas pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social e pelo Corpo de Bombeiros Militar do DF. A operação começou na última quarta-feira (20/1) e 12 locais passaram pela vistoria, sendo que três foram notificados para corrigir, dentro de sete dias, problemas na rede elétrica (fiação sem proteção, quadro aberto e deficiência na sinalização de emergência).

O trabalho de inspeção conta com quatro agentes da Defesa Civil e seis bombeiros. De acordo com o coordenador de Planejamento da Defesa Civil, major do Corpo de Bombeiros Mário Henrique Furtado, além da rede elétrica, são avaliadas questões como estrutura do local, documentação, sistema hidráulico, plano de fuga em caso de incêndio, equipamentos de combate a chamas e situação da empresa de segurança privada.

As vistorias ocorrem durante a tarde, mas, em alguns casos, o grupo volta no período noturno, quando o estabelecimento está aberto ao público, para avaliá-lo em funcionamento. “O objetivo é saber se o local garante as condições mínimas de segurança para o frequentador”, destaca o major Furtado. Segundo ele, a operação foi iniciada neste momento em virtude da proximidade do carnaval, quando várias casas promovem eventos.

Durante a fiscalização, a equipe busca possíveis irregularidades. Caso algo seja constatado, é dado um prazo por meio de notificação para correção. Nesse período, o local pode funcionar normalmente, mas caso não haja regularização, é interditado.

Lago Sul e Boate Kiss
Major Furtado recorda que, em março do ano passado, um incidente em uma boate no Lago Sul quase se transformou em uma tragédia. Durante uma briga generalizada, as pessoas tentaram deixar o lugar, mas a equipe de segurança teria barrado a passagem. A Polícia Civil investiga o caso.

Para evitar esse tipo de ocorrência, durante a operação a Defesa Civil verifica a documentação referente a essas equipes e orienta os empresários para que profissionais qualificados sejam contratados.

Nesta quarta-feira (27/1), o incêndio que matou 242 pessoas na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), completa três anos. Até hoje, ninguém foi condenado pela tragédia. Com informações da Agência Brasília.

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