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Policial da CLDF é baleado por agente penitenciário em bar

Segundo testemunhas, após discussão e antes de ser alvejado, o policial estava alterado e apontou arma para funcionários do estabelecimento

atualizado

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Lei foi regulamentada pelo GDF
1 de 1 Lei foi regulamentada pelo GDF - Foto: Michael Melo/Metrópoles/Foto ilustrativa

Um policial da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) foi baleado durante confusão no bar Koal, no Sudoeste. De acordo com testemunhas, ele estava alterado e, após uma discussão, apontou a arma para os funcionários do estabelecimento. Um agente penitenciário de Tocantins (TO) que estava no local reagiu e o atingiu na região da virilha. A ocorrência foi registrada nesse sábado (12/10/2019).

O caso é investigado pela 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro). A vítima foi levada ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Segundo um segurança da festa, o homem de 45 anos chegou ao estabelecimento desarmado, não se identificou como policial legislativo, passou pela revista e se encontrou com um grupo de amigas que estava no local. Uma das mulheres começou a passar mal e vomitou. Os brigadistas teriam se aproximado para socorrê-la, mas foram impedidos por Danilo.

Ainda de acordo com o funcionário, as amigas da moça a levaram para o banheiro feminino, onde o atendimento médico foi feito. O policial teria tentado entrar no toalete, mas acabou impedido por seguranças, dando início à confusão e a um bate-boca. Colocado para fora do bar, tentou voltar, alegando que precisava pagar a conta.

Um dos proprietários teria avisado que não era necessário. O segurança relatou aos investigadores que, nesse momento, o policial legislativo começou a filmar o dono do bar e afirmou que o empresário era um “homem morto”.

Versão

O autor dos disparos,um agente penitenciário de 34 anos, apresentou-se na delegacia e deu a versão dele sobre o que ocorreu. Segundo o depoimento, o policial legislativo, após ser expulso pelos seguranças, voltou armado e ameaçou o proprietário do local. O dono do bar teria dito para o policial se acalmar, ir para casa e não arrumar confusão. De acordo com o relato, ele respondeu: “Você vai ver a confusão agora” – e sacou a arma.

Ele diz ter ouvido o barulho do gatilho sendo acionado, mas que a arma não disparou. Ele reagiu e baleou o policial na região das pernas. O agente entregou a arma para a polícia. A pistola e os carregadores usados pela vítima também foram recolhidos.

Os responsáveis pelo estabelecimento reforçaram o depoimento prestado pelo agente penitenciário e, ainda, ressaltaram que o policial legislativo estava arrumando confusão desde o momento em que tentou se relacionar com uma mulher que se encontrava no bar.

Alcoolizada, ela teria contado com a ajuda de algumas amigas para evitar que fosse agarrada pelo policial, segundo os donos do bar. Após ser colocado para fora por seguranças, o policial se irritou mais e teria retornado armado, com cartuchos para recarregar a arma.

A reportagem entrou em contato com Secretaria de Cidadania e Justiça do Estado do Tocantins. A pasta informou que ainda não foi notificada sobre a ocorrência, mas que, a partir de agora, vai acompanhar o andamento do processo.

O Metrópoles solicitou um posicionamento da Câmara Legislativa do Distrito Federal, mas não obteve retorno. O espaço está aberto para eventuais manifestações.

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