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Agente da PF quebrou som da Batalha da Escada durante confusão em bar

Os equipamentos danificados pelo policial federal pertencem ao BDE, projeto de extensão da UnB. Sistema de som tinha sido alugado por cantor

atualizado

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1 de 1 pf confusão bar sudoeste - Foto: Reprodução

Os equipamentos de som danificados pelo policial federal Fredson Teles Moreira, durante uma confusão motivada por som alto no bar Bluw Drinks, no Sudoeste, pertencem à Batalha da Escada (BDE), projeto de extensão de ação continuada da Universidade de Brasília (UnB). O fato aconteceu no último sábado (14/12).

Por meio de publicação nas redes sociais, representantes do coletivo esclareceram que o sistema de som foi alugado com intenção de apresentar e divulgar o lançamento do álbum de um artista no estabelecimento.

“O sistema de som era uma caixa de som e dois microfones, com som mecanizado vindo de uma controladora de DJ”, informaram. Após empurrar o cantor, o agressor pegou a caixa de som e a jogou de uma altura e distância de cerca de cinco metros, rompendo um cabo e danificando o equipamento utilizado pelo projeto de extensão, informou o BDE.

Testemunhas relataram que o agente da Polícia Federal (PF) estaria descontrolado e que, durante a confusão, ameaçou com a arma alguns dos presentes no bar.

O cantor que se apresentava no momento da confusão disse ter sido empurrado por Fredson e que temeu levar um tiro. Outra testemunha confirmou que o servidor público estava agitado e que teria gritado algumas vezes frases como: “Eu quero dormir”.

Devido aos danos causados aos aparelhos de som, o projeto Batalha da Escada anunciou que está arrecadando dinheiro, por meio de uma vaquinha virtual, para custear o conserto dos equipamentos. Após a confusão, os itens chegaram a ser apreendidos pela Polícia Civil.

Quem quiser ajudar no reparo dos equipamentos da BDE, as doações podem ser feitas através da chave pix coletivoescada@gmail.com

Som alto

O agente informou à Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) que o som alto estava direcionado para o prédio onde mora, o que ocorria com frequência, segundo o relato. Depois de tentar resolver a situação pelo telefone, mas sem sucesso, Fredson decidiu agir pessoalmente, para pedir – armado – que abaixassem o volume da música.

Contudo, no bar, a situação se agravou. Exaltado, o policial federal começou a gritar e a bater no teto de um carro, enquanto reclamava do som. Ainda segundo o agente, ele teria se sentido ameaçado pelas pessoas que estavam no estabelecimento, sacou a arma, mas a manteve apontada para o chão durante toda a briga.

Fredson também confessou que jogou uma caixa de som no chão ao ver a situação “fora de controle”. Depois disso, ligou novamente para a PMDF e aguardou a chegada dos militares.

Assista a um trecho da confusão:

 

Ao ser abordado pelos PMs, Fredson se identificou como policial federal, entregou a arma e foi levado para a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), que apura o caso.

Na unidade policial, o servidor público alegou que usou a arma para garantir a própria segurança, pois os frequentadores do bar teriam se aproximado de “forma agressiva”, o que fez com que ele temesse pela “integridade física”.

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