Agefis encerra desocupação em área pública de São Sebastião
Ao todo, 70 edificações, seis bases e seis postes foram removidos desde terça-feira (12/1) do loteamento irregular em Capão Comprido. Trabalhos foram finalizados nesta sexta (15)
atualizado
Compartilhar notícia
Acabou, nesta sexta-feira (15/1), a operação para retirar as construções irregulares em São Sebastião, no Núcleo Rural Capão Comprido. Apenas hoje, a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) removeu 47 edificações, duas bases instaladas irregularmente e seis postes de luz, concluindo os trabalhos. A agência informa que a operação foi pacífica.
O balanço das remoções incluiu 70 moradias, seis bases e os seis postes — duas edificações e seis bases a mais do que o previsto. De acordo com a Agefis, isso ocorreu porque elas foram construídas entre as notificações e as desocupações — um prazo de 15 dias.Os trabalhos tiveram início na terça-feira (12) com a retirada de três portas e janelas de uma moradia. Na quarta (13), foram 14 edificações e duas bases; seguido por 19 moradias e duas bases na quinta-feira (15).
Grilagem
De acordo com a Agefis, os barracos começaram a ser erguidos no primeiro semestre de 2015. O local é fruto de loteamento feito por grileiros e fica próximo de onde ocorre a encenação da via-sacra na região. Segundo o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), a área é de risco, e o solo, propício a erosões.
Cento e sessenta e três servidores da Agefis e de outros 13 órgãos do Executivo participam da ação desta sexta-feira: a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal, a Companhia Energética de Brasília, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil, o Corpo de Bombeiros, o Departamento de Estradas de Rodagem, o Departamento de Trânsito do DF, o Ibram e as Polícia Civil e Polícia Militar.
Também estiveram na operação as Secretarias da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; a de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude; a do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos; e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
No ano passado, o governo de Brasília promoveu desocupações no Sol Nascente, em Ceilândia; em Vicente Pires e na orla do Lago Paranoá.