metropoles.com

Advogados pediram liberdade de Anderson Torres 4 vezes. Veja histórico

Anderson Torres está preso no 4º Batalhão da PMDF. Nos próximos dias, a defesa espera decisão sobre um recurso interposto na negação do HC

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
PF Anderson Torres
1 de 1 PF Anderson Torres - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A defesa do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres se encaminha para a 5ª tentativa de libera-lo da prisão. Atualmente, aguarda-se que os advogados recorram da decisão do Habeas Corpus, negado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso  na última semana.

Desde que o ex-ministro do governo Bolsonaro foi preso, em 14 de janeiro, os advogados antigos e os atuais tentaram libertá-lo 4 vezes. Por enquanto, Torres segue detido no 4º Batalhão da Polícia Militar (PMDF), no Guará, por suspeita de omissão aos ataques às sedes dos Poderes ocorridos em 8 de janeiro.

A primeira vez que a defesa de Torres tentou a soltura do político foi em 6 de fevereiro. Rodrigo Roca, ex-advogado de Anderson, pediu a revogação da prisão e substituição por medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica ou recolhimento domiciliar em dias e horários determinados.

Porém, em 1º de março, o ministro do STF Alexandre de Moraes  — relator do processo em que Torres é investigado — indeferiu o pedido.

Segundo Roca, a defesa antiga ainda entrou com mais um pedido de liberdade, que também foi negado.

Em 17 de fevereiro, o STF formou maioria para negar pedido de habeas corpus feito pelo advogado Carlos Alexandre Klomfahs com o objetivo de conceder salvo-conduto ao ex-secretário.

Terceiro pedido

O segundo pedido foi feito em 10 de abril. O ex-secretário, no dia dos ataques, estava em viagem familiar nos Estados Unidos. No pedido protocolado no Supremo, os advogados, agora liderados pelo ex-chefe da Casa Civil do DF, Eumar Novack, alegaram que Torres, “mesmo já tendo iniciado a viagem de férias aos EUA, buscou conter a crise instalada, a qual não imaginava que poderia acontecer”.

Sobre a “minuta do golpe” encontrada na casa de Anderson Torres durante busca e apreensão da Polícia Federal, a defesa afirmou que o documento se trata de um “papel apócrifo, sem validade jurídica”.

“De tudo o que foi dito, e a par dos novos desdobramentos, fica a certeza de que a existência da minuta não pode mais ser empecilho à liberdade do requerente, pelo fato de ter sido devidamente periciada e desacreditada”, enfatizaram os advogados.

Apesar dos argumentos, em 20 de abril, Moraes negou, novamente, o pedido de liberdade. “Nesse momento da investigação criminal, a razoabilidade e proporcionalidade continuam justificando a necessidade e adequação da manutenção da prisão preventiva”, assinalou o ministro.

Moraes: Anderson Torres omitiu acesso a celular em investigações

Quarto pedido

Em 26 de abril, a atual defesa protocolou um habeas corpus com pedido de revogação de prisão e detenção em regime domiciliar.

No pedido, o advogado Eumar Novacki alega que houve piora significativa no quadro de saúde de Anderson. “Em que pese o rito abreviado do HC [habeas corpus], há imperiosa necessidade de preservação da vida, com a resposta urgente que a excepcionalidade do caso exige”, ressaltou a defesa.

A demanda foi enviada pela defesa do ex-secretário ao Supremo fora do inquérito que o investiga, o de nº 4.923, do qual Alexandre de Moraes é relator.

Em 28 de abril, Barroso negou o pedido. Na argumentação, o ministro alegou que houve “inadequação da vida eleita” e que não cabe pedido de habeas corpus contra decisão de outro ministro da corte.

“O habeas corpus não pode ser conhecido. O Supremo Tribunal Federal tem uma jurisprudência consolidada, no sentido da inadequação do habeas corpus para impugnar ato de ministro, Turma ou do Plenário do Tribunal”, argumentou Barroso.

 

 

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?