Advogados de vítimas de chacina no DF querem saber se comparsas de Lázaro participaram do crime
De acordo com Fábio Alves, um dos representantes que estiveram no local, há uma certeza por parte deles que existem mais pessoas envolvidas
atualizado
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Os advogados da família Vidal, vítima de uma chacina ocorrida no Incra 9, supostamente cometida por Lazaro Barbosa, 32, em 9 de junho, estiveram nesta sexta-feira (25/6) no Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS) de Águas Lindas (GO). A intenção deles é saber se os dois homens presos e apontados como comparsas do maníaco atuaram no crime em Ceilândia.
De acordo com Fábio Alves, um dos representantes que estiveram no local, há uma certeza por parte deles que há mais pessoas envolvidas. “Mais uma, duas, três… A gente sabe que não tem como uma pessoa só fazer o que fez com uma família inteira”, comenta.
Segundo Alves, é importante saber a identidade dos acusados para saber se estes dois outros supostos envolvidos eram conhecidos da família. “Nós vamos passar esses nomes para os parentes e eles vão ver se havia alguma relação anterior”, explica.
A rota dos advogados ainda tem parada na base de operações montada em Girassol (GO). “Vamos conversar com o chefe das operações para ver também no que podemos ajudar. A família está muito abalada, mas se precisar vir para fazer qualquer reconhecimento, ela vem”.
Chacina
Lázaro é suspeito de matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. Ele ainda sequestrou Cleonice Marques de Andrade, 43 anos, esposa de Cláudio e mãe das outras vítimas. O corpo dela foi encontrado no sábado seguinte ao crime, em um matagal. O cadáver estava sem roupa e com um corte nas nádegas, em uma zona de mata próxima à BR-070.
A chacina chocou o Distrito Federal. Os corpos dos familiares assassinados estavam em um quarto – um deles sobre a cama e dois no chão. As vítimas foram encontradas com marcas de tiro e facadas.
Cleonice conseguiu ligar para a família pedindo socorro ao ver que a porta da casa estava sendo arrombada. Eles chegaram rapidamente ao local, 10 minutos depois. No entanto, Cleonice havia sido levada. Cláudio Vidal.
Antes de morrer, Cláudio disse ao cunhado que a esposa havia sido levada por quem invadiu a casa deles: “Age rápido, porque levaram a Cleonice”. A polícia informou que os celulares das vítimas estavam em casa. Porções de dinheiro também foram encontradas.